No quarto episódio de Mulheres do Brasil (veja também Ana Carolina, Pitty e Tulipa Ruiz), Zélia Duncan conta a sua trajetória, desde quando cantava em bares clássicos da música brasileira até se tornar uma das melhores parceiras da cena musical do país. Christiaan Oyens foi o primeiro – e é o mais frequente – parceiro da artista, que também já compôs com Moska, Mart’Nália, Zeca Baleiro e Rita Lee. No programa, Zélia relembra seu primeiro encontro com Oyens, as conversas com Rita, o mal-entendido que rolou quando Baleiro achou que a letrista era também uma frequente melodista e conta como é compor com Moska.
Às 23h30 de quarta-feira (01/10) e nas reprises – quinta (18h30), sexta (9h30), segunda (6h30) e terça-feira (13h30) – Zélia fala sobre sua facilidade em compor junto a outro artista e, de quebra, relembra a gravação de seu primeiro disco, que tinha apenas uma composição própria (assinada com Oyens): “E eu muito tímida, gostava de escrever, mas escondia tudo o que eu escrevia, e eu falei ‘ah, eu posso tentar fazer alguma coisa’. Ele me mostrou uma música que se chamava Outra Luz, que virou o nome do meu primeiro disco quando eu assinava como Zélia Cristina.”
Zélia Duncan relembra como surgiu Pagu, parceira com Rita Lee, uma de suas musas inspiradoras na música: “E a gente estava falando muito naquela época, por telefone e por e-mail, falando de cachorros e da vida e tal. E eu disse pra ela: ‘Eu tenho uma cadela chamada Pagu.’ E ela falou: ‘Pô, eu tenho uma letra chamada Pagu e eu vou te mandar.’ A Rita te manda uma letra e você não vai botar uma música?”
Aproveitando o tema do programa, Zélia destacada a importância de algumas mulheres para a música brasileira, entre elas Joyce, Sueli Costa, Fátima Guedes e Angela Ro Ro: “No caso da Joyce, uma violonista incrível. Ela gosta de contar uma história que um dia um cara disse para ela assim: ‘Nossa, você toca tão bem que parece um homem tocando.’ Só que ela é uma mulher incrível, com M maiúsculo, e toca tão bem quanto uma mulher pode tocar. Essas coisas me chamavam muita atenção, essas mulheres que persistiram e tiveram atitude perante a sua obra.”
Acompanhando a si própria com o violão e/ou o bandolim, Zélia Duncan toca Sentidos (parceria com Oyens), Benditas (com Mart’Nália), O Tom do Amor (com Moska) e Se Um dia me Quiseres (com Zeca Baleiro). A “cantautora” apresenta ainda trechos de outras canções, entre elas Outra Luz (sua primeira parceria com Oyens), Pagu (com Rita Lee) e Carne e Osso (com Moska). Oyens, Moska e Guto Graça Mello falam sobre Zélia neste episódio.
Eu simplesmente amo Zélia. Artista completa e um ser humano incrível.
Que marca e modelo é este violão,? Muito show,!