Tulipa Ruiz aprendeu três acordes de Rita Lee e compôs quase toda a sua obra, diz ela em Mulheres do Brasil

Posted by Chris Fuscaldo Category: Trabalhos Tag:

Tulipa Ruiz no Mulheres do BrasilAna Carolina e Pitty já contaram suas histórias. Esta semana é Tulipa Ruiz quem vai rememorar sua trajetória artística no programa Mulheres do Brasil, exibido pelo Canal Bis nesta quarta-feira (24/09), às 23h30, com reprises na quinta (18h30), sexta (9h30), segunda (6h30) e terça-feira (13h30).

A “cantautora”, como ela gosta de se intitular, é filha de Luiz Chagas, jornalista de música e guitarrista da banda Isca de Polícia, que acompanhou o cantor e compositor Itamar Assumpção, falecido em 2003, e está até hoje na ativa. Tulipa começou a cantar em São Lourenço, onde morou com a mãe o irmão após a separação dos pais, mas passou a levar a música a sério um tempo depois de se mudar para São Paulo, onde estudou Comunicação e iniciou sua vida profissional como desenhista.

Depois de algumas aventuras em bandas formadas com amigos, Tulipa Ruiz montou um show e gravou seu primeiro disco com produção do irmão, Gustavo Ruiz, seu parceiro desde o início. Efêmera foi lançado em 2010 e a parceria com Gustavo seguiu firme até Tudo Tanto, segundo disco da artista, de 2012. Essas e outras histórias estão nesse episódio do programa, que traz ainda Tulipa Ruiz cantando, acompanhada de Gustavo Ruiz ao violão, A Ordem das Árvores, Script, Efêmera e É, e explicando o processo de composição de cada uma dessas canções.

Pontos altos

Tulipa Ruiz e Gustavo Ruiz no Mulheres do BrasilNo programa, Tulipa Ruiz revela que A Ordem das Árvores é uma música antiga, da época em que tinha um grupo performático-musical chamado Improviso de supetão, ainda em São Lourenço. A cantora e compositora lembra ainda de quando sua mãe lhe ensinou os três acordes de Ovelha Negra (Rita Lee) que a fizeram compor todas as suas músicas. “Para mim, é interessante ter essa pouca base. Sou uma pessoa que na hora do desenho eu gosto da não resolução, eu gosto de trabalhar com um mínimo de ferramenta possível para depois ir enriquecendo aos poucos”, diz ela.

Tulipa conta que Efêmera podia não ter sido gravada se não fosse Gustavo encontrar o trecho de composição que ela esqueceu na pasta rascunhos de seu iPOD. “Tinha um fim absurdo que era: ‘Quem quiser me acompanhar na geladeira tem um vinho’. Quando eu gravei isso, automaticamente na hora, fiquei morrendo de vergonha”, lembra ela.

Tulipa confessa que só conseguiu se relacionar com a palavra cantora quando começou a fazer as próprias músicas: “A composição me deu e me dá muita liberdade. Eu posso errar minhas músicas, eu posso fazer o que eu quiser com minhas músicas. Isso que me fez querer cantar, na verdade.”

Por fim, ela confessa que gosta do termo “cantautora”, muito comum em diversos países de língua latina. “Essa palavra me representou. Porque sempre quando falam em cantora e compositora, eu sinto um tipo de desconforto que não sei explicar o porquê.”

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