Perto do fim de 2021, o jornalista Rodrigo Faour lançou o livro História da música popular brasileira sem preconceitos – Dos primórdios, em 1500, aos explosivos anos 1970 (Editora Record). Preparando o terreno para um segundo volume, esse primeiro traça em 573 páginas o caminho que a música percorreu dos tempos em que o Brasil era indígena até a chegada do samba-rock. Sem dúvida, a manifestação artística mais diversa do mundo caberia em muito mais do que as (aproximadamente) mil páginas que o primoroso trabalho de Faour nos oferecerá depois que os dois livros estiverem lançados. Os artistas, claro, não estão todos lá. Nem teria como destacar um a um. Ainda assim, é primorosa a pesquisa que o fez conseguir não esquecer de nenhum gênero musical, e ainda resgatar manifestações e artistas que sofreram apagamento ao longo da história. É tanta coisa, que é difícil até escolher sobre o que falar em um artigo que não passará de três páginas.
Assim começa o artigo deste mês publicado pelo Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB).