O LER Salão Carioca de Leitura de 2021 passou por Itaipava e por São Gonçalo levando todo tipo de literatura aos diversos espaços montados no Parque Municipal de Petrópolis e na Fazenda Colubandê. No Palco da Palavra, que teve curadoria da escritora e editora Paula Taitelbaum, teve de tudo, inclusive conversas sobre literatura e música.
Em Itaipava, devido à forte chuva, a configuração do evento mudou e as duas rodadas de conversa em que eu participaria viraram uma só no sábado (19/11), mediada pelo historiador Eduardo “Peninha” Bueno. Já era fã e me senti desafiada ao saber que seria ele a conduzir a conversa sobre literatura e música (quem conhece, sabe que uma piada do cara do apresentador do programa Buenas Ideias, no YouTube, desconserta até Deus). Mas adorei poder compartilhar o amor por Bob Dylan e a falta de limite que o jornalismo nos deu, e poder falar de machismo no mercado da escrita sobre música e sobre minhas conquistas nele.
Em São Gonçalo, meu sábado (04/12) começou com um ótimo papo com Bruce Gomlevsky sobre Legião Urbana e seu líder com esse cara que vira Renato Russo nos palcos em um musical que tá por aí há 15 anos! A mediação de Paula Taitelbaum fez toda a diferença. Foi ela que falou: “Bruce , leva o violão”. E a conversa acabou ao som de Eduardo e Mônica e Eu sei. Na segunda-feira (06/12), eu e Paula tivemos uma longa conversa sobre minha trajetória escrevendo livros sobre personagens da música e bandas: permeram nossa conversa Mutantes, Belchior, Zé Ramalho e tantos outros nomes que surgiram enquanto falávamos.