Pílula biográfica: Amelinha, grande intérprete de grandes compositores

Nascida em família afeita à música e às artes em geral e cantora desde os dois anos, Amelinha ouviu em primeira mão algumas das maiores pérolas da música brasileira quando ainda engatinhava na carreira.

Recém-chegada em Fortaleza após morar um ano em São Paulo, na década de 1970, ela conheceu “Mucuripe”, de Fagner e Belchior, quando o primeiro a apresentou à composição ao violão.

Teve seu primeiro contato também “Terral” pelas mãos do próprio autor, Ednardo. Depois, na volta ao Sudeste, foi a vez de Vinícius de Moraes levar à então aspirante a cantora profissional uma parceria sua com Toquinho chamada “Ai Quem me Dera”.

Já dando seus primeiros passos na música, a artista cearense, batizada pelos amigos conterrâneos de “Flor da Paisagem” – apelido que rendeu o nome de seu primeiro disco – foi apresentada a “Tempo Rei” pelo baiano Gilberto Gil (música de destaque).

“Frevo Mulher”, um dos seus maiores sucessos, chegou a ela através de seu autor, Zé Ramalho, com um empurrãozinho de Geraldo Azevedo, que também a presenteou com o clássico “Dia Branco”. Consagrada como uma das maiores vozes femininas do país depois de gravar todas essas pérolas, Amelinha seguiu esbarrando muitos compositores pelos caminhos que trilhou.

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