Depois de 10 anos em que estivemos super em baixa no mercado, mal falados entre alguns artistas (os toscos, claro) e pouco defendidos pelas editoras (pelo medo que tinham de novos processos), finalmente as portas se abriram. A consolidação de um novo mercado para as biografias está na ótima matéria de Julio Maria (aliás, o Estadão tem dado um banho em diversos jornais com as ótimas análises de Julio). E, para vocês verem que nós não somos tão maus quanto o Procure Saber tentou provar que éramos, “a autobiografia de Rita Lee provocou mais estragos do que qualquer biógrafo em 2016”.
Obs.: Atenção, amigos, leitores e colegas do Jornalismo! Depois que o STF liberou a não necessidade de autorização para a escrita de biografias, não existe mais esse papo de “biografia autorizada” e “biografia não autorizada”. Se quiserem muito polemizar, sugiro perguntarem em suas entrevistas e/ou escreverem em suas resenhas que o biografado colaborou ou não com o biógrafo.
Obs.2: Vou ao lançamento de Paulo César a rigor!