Em tempos de comemoração pelos 25 anos da MTV, lembro com carinho das minhas colaborações (a partir de 2003) para a revista, que foi extinta em 2006, deixando saudades.
Sem pensar no tempo ou na celebração, este ano, organizando meus arquivos, me dei conta de que perdi em alguma de minhas mudanças uma das edições que mais gostava. Localizei meu parceiro na produção da matéria, consegui que me enviasse a versão em pdf, mas ainda fiquei com aquela sensação de querer mais. Consegui, então, comprar a raridade pelo Mercado Livre e me deliciei quando recebi o exemplar novinho. Coincidentemente, a revista chegou no dia em que vi uma galera (dos que trabalharam lá) comentando os 25 anos da emissora.
Foi minha primeira entrevista com Jorge Mautner. Eu tinha lido o livro “Filho do Holocausto” quando os editores da revista da MTV me convidaram para, junto à Dado Abreu, ir até a casa do tropicalista (para mim, um dos mais!) conversar com ele. Em seis páginas (quatro de entrevista), ele falou com bom humor de tudo.
Hoje, 10 anos depois (isso mesmo, DEZ anos!!!), acho maravilhoso ainda concordar com ele em relação à merda que Collor fez com a cultura brasileira, celebrar a paixão que o rock despertou no mundo (atingindo até Lupicínio Rodrigues) e ver que o futuro do holograma chegou mais rápido do que imaginamos em 2006.
Viva Jorge Mautner!!!!