Preciso desabafar. Eu ando fazendo música. É algo novo pra mim. Na verdade, descobri que não é tão novo assim, mas antes eu não entendia e, por isso, não registrava as coisas que apareciam na minha cabeça. Cheguei uma vez a sonhar que compunha uma música, mas acordei descobrindo que ela já existia e era de autoria do meu pai. Naquele momento, desisti. Mas, em 2008 ou 2009, quando integrava o ECT (Eu, Chris e Taís), compus junto com Taís Salles e Totonho (e Os Cabras) uma canção. Mas como achava eles muito fodas, não encarei aquilo como algo meu. E deixei pra lá.
Recentemente, mais especificamente em outubro de 2014, mandei uns versos para Hyldon depois de me dar conta de que definitivamente alguns sons e algumas letras estavam me perseguindo. Hyldon se inspirou, criou uma melodia e melhorou a letra, encaixando-a naquele seu ritmo. Batizamos de Enigma (Entro no seu jogo). Amei, registrei e transformei ela num ótimo reggae com a ajuda do magnífico produtor Juan Cardoni, que vem me gravando desde o ano passado (um dia conto melhor a nossa história, um verdadeiro conto de fadas alternativo). Com Clara Valente, fiz a gravação de voz (a essa ótima cantora e com um trabalho próprio magnífico pedi ajuda na preparação vocal).
Aceitando meu convite, o mestre Hyldon esteve lá no estúdio dela no último sábado fazendo uma belíssima participação. Agora, à espera da edição e da mixagem, fica a ansiedade para ouvir o resultado final.