Bethânia: “Mas, Christina, me conte: agora que aprovaram a lei das biografias, por que você não desiste do Zé Ramalho para escrever uma minha?”
Eu: “Sabe, Bethânia, é que apesar de amar você, Caetano e vários outros baianos, eu sinto que tenho a missão de mostrar que a música do Nordeste está muito além da Bahia! E não falo sobre fama, porque isso a música de Zé, Alceu e muitos outros já têm, mas de importância para a história da nossa cultura! Entende?”
Bethânia: “Acho que sim…”
Caetano (que passa por perto na hora): “Ou não…”
Eu: “Bom, esse assunto é longo e complexo. Levei dois anos no mestrado pra começar a conseguir falar sobre ele. Vamos fazer o seguinte? Aproveitamos a festa e amanhã te ligo pra conversamos com calma.”
Bethânia: “Tá certo, querida. Obrigada pela entrevista. Amanhã continuamos.”
Um papo fictício com Maria durante a festa do Prêmio da Música Brasileira.*
* Qualquer ficção pode ser só mera coincidência (ou desejo).