Após estreia no exterior, Kita toca no Rio e lança primeiro álbum

Posted by Chris Fuscaldo Category: Entrevistas Tag:

Kita 4Missão dada é missão quase cumprida. Entre as perguntas que enviei à banda Kita logo após sua apresentação na abertura do show do Paramore, na quinta-feira passada (25/07), no Rio, achei que essa seria a mais boba e fácil de se responder: “O que significa Kita?” E eis que a vocalista, Sabrina Sanm, devolveu-me a missão de procurar a resposta: “Sempre brincamos dizendo que, quando o trabalho nasceu, tinha cara de Kita. E é por aí mesmo. Existem vários significados para a palavra, vale a pena fazer uma busca.” Corri para a Wikipedia, e achei três possibilidades:

Kita: bairro de Tóquio.
Kita: ex-futebolista brasileiro, que jogou no Internacional de Porto Alegre, na Internacional de Limeira, no Flamengo, na Portuguesa de Desportos, no Grêmio e no Atlético Paranaense, Figueirense, além de ter servido à Seleção Brasileira.
Kita: gênero botânico.

Tem ainda lá no Google uma loja de bijuterias e artesanatos, uma empresa de “carregadores” e um site de cursos com o mesmo nome. Eu fiz o que Sabrina sugeriu, mas não posso dizer que encontrei o significado que ela e Renato Pagliacci (guitarra, teclado e arranjo), Jayme Neto (guitarra), Guilherme Dourado (baixo) e Kelder Paiva (bateria) acham mais adequado… Parece que o gênero botânico (Hygrophila) é o que tem mais a ver. Mas, na falta de uma confirmação, vou mudar de assunto e ir direto às outras perguntas que fiz.

Só para fazer uma apresentação melhor, a Kita tem pouco mais de um ano e já se apresentou ao lado de bandas como Deftones, Marilyn Manson e Prodigy no festival Maquinaria, realizado no México, Argentina e Chile. O grupo carioca está lançando seu primeiro álbum, “Twisted Complicated World”, com sete faixas, e o clipe “Feel It”.

Como surgiu o convite para abrir o show do Paramore e como foi o show?

Jayme: O convite veio através da XYZ, produtora do show. Alguns pessoas da empresa acreditam no trabalho do Kita. O show foi ótimo e ficamos felizes com a receptividade dos fãs do Paramore.

Vocês são fãs do Paramore? Chegaram a se relacionar com os integrantes da banda? Conte como foram os bastidores?

Sabrina: Gostamos muito do som deles. Infelizmente, não conhecemos a banda pessoalmente. Dia de show é sempre muita correria. Nos cruzamos algumas vezes no backstage, mas só isso mesmo.

As notas falam que vocês carregam influências de Alanis Morissette, Incubus e Nine Inch Nails. Comente essas influências e outras que tenham.

Renato: Essas são algumas das bandas que mais ouvimos. Foi por conta da Alanis Morissete que a Sabrina começou a compor. Jayme Neto coleciona álbuns do Incubus desde os primórdios e Trent Reznor do NIN é sempre uma referência de produção pra mim, mas nada disso quer dizer que seja fácil apontar resquícios destes artistas em nossas músicas. O trabalho também é influenciado por filmes, livros e outras bandas que variam constantemente, é um processo que não para nunca. A essência do nosso trabalho é o rock, misturado com o eletrônico e letras abordam temáticas soturnas. Essa é a nossa identidade, não muda nunca.

Por que todas as composições do novo álbum são em inglês? Fale da relação com a língua?

Renato: O Kita foi concebido em inglês. Como a Sabrina foi alfabetizada e fala a língua perfeitamente, isso sempre foi natural para nós.

Há uma vontade de fazer uma carreira internacional (mais do que nacional)?

Sabrina: Sim, ou melhor, por que não? Uma das vantagens de se cantar em inglês é poder ser compreendido no mundo todo. Lógico que queremos tocar no Brasil também.

Em que tipo de casa de show, festival, festa vocês costumam tocar? Fale também sobre os shows que já fizeram em outros países.

Jayme: Antes mesmo do nosso primeiro álbum ficar pronto, fomos convidados para tocar na turnê latina do festival Maquinaria. Acabamos parando as mixagens no meio para ensaiarmos muito, pois sabíamos que tocaríamos na mesma noite que Marylin Manson, Stone Sour, Slayer, entre outros, e, é claro, queríamos fazer bem feito. Assim que o álbum ficou pronto fomos convidados pra abrir o show do Paramore e fizemos nosso primeiro show no Brasil. Em agosto, tocaremos no festival Porão do Rock, em Brasília.

O que significa Kita?

Sabrina: Sempre brincamos dizendo que, quando o trabalho nasceu, tinha cara de Kita. E é por aí mesmo. Existem vários significados para a palavra, vale a pena fazer uma busca.

Conte como foi a produção do clipe “Feel it”.

Sabrina: Renato Pagliacci, um de nossos guitarristas, é fotógrafo e já havia dirigido o clipe de “Twisted Complicated World”. Dessa vez ele se juntou ao também fotógrafo Marco Frossard e eles filmaram as cenas da banda em estúdio. As minhas cenas andando pela rua foram gravadas em Buenos Aires. Renato também se encarregou da edição.

Quais suas perspectivas de carreira?

Jayme: Queremos tocar em muitos festivais, no Brasil e fora. Continuar compondo e, sempre que possível, lançar material novo. Estamos começando esse trabalho e até agora tudo tem sido fantástico.

 

 

6 thoughts on “Após estreia no exterior, Kita toca no Rio e lança primeiro álbum

  1. Pronome
    ki.ta pessoal e possessivo – inclusivo

    nós (incluindo a pessoa que fala)
    nos
    nosso, nossa
    o nosso, a nossa

  2. Pingback: portfólio.

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