A série Patuá recebeu nesta quinta-feira (09/05) Thaís Gulin, no Miranda. Antes do show, que contou com a participação de Tom Zé, bati um papo com a cantora no palco. Foi uma entrevista aberta ao público. Lembramos da boa repercussão que o primeiro disco de Thaís teve, em 2007, e falamos sobre o processo de produção do segundo álbum, “ôÔÔôôÔôÔ”, lançado em 2011. Perguntei sobre sua atuação nas redes sociais e ela respondeu que não tinha muito o hábito e, hoje, dá seus recados sozinha ou com a ajuda de sua equipe de produção. Eu quis saber se a cantora, que mora no Rio há 12 anos, já se sente carioca. “Não exatamente, mas também nunca me senti muito curitibana”, brincou.
Perguntei o que Thaís estava ouvindo atualmente e acabei colocando a moça num impasse. Ao responder que ouviu muito o “Recanto” de Gal Costa no ano passado e o “Abraçaço” de Caetano Veloso neste ano, sugeri que ela escutasse o EP “Tribunal do Feicebuque”, de Tom Zé. “Não ganhei ainda o CD”, respondeu. Para resolver a questão, procurei pelo tropicalista na plateia e disse: “Olha aí, Tom Zé, tem que mandar um disco para Thaís.” Ele subiu ao palco e, além de bradar “que absurdo” por ter esquecido de levar uma amostra, passou o e-mail de contato para quem quiser comprar seu novo produto: “1bibi.com.br”. Ops, “faltou um arroba”, brincamos. “[email protected]”, disse alguém da plateia. Acabou sendo super divertido! No final de tudo, ganhei um “abraçaço” de Tom Zé: “Que entrevista linda! Você sabe fazer isso muito bem! Deve ser difícil…” Tive que dizer que não é tão difícil quanto fazer o trabalho incrível que ele faz.
Antes de Thaís começar a cantar, pedi para que contasse a história de “Cinema Big Butts”, música levada no bis e cujo clipe foi apresentado entre nossa entrevista e o show. Não vou reproduzir a resposta novamente, porque ela já foi dada ao GarotaFM na matéria Thaís Gulin mistura ‘Cinema Americano’ com ‘funk das cachorras dos EUA’ (clique para ler).
Com André Valle (guitarra e violão), Mauro Berman (baixo e samples), Fernando Frado (guitarras e samplers), Thiago Silva (bateria), e Johnson (trombone), Thaís misturou o repertório de seus dois discos. Músicas de Kassin (“Água”) e Otto (“História de Fogo”) estavam no repertório assim como composições de ícones da música brasileira que escreveram especialmente para ela, como Chico Buarque (“Se Eu Soubesse”) e Tom Zé (“Ali Sim Alice”). Tom subiu ao palco para cantar esta e “Augusta, Angélica e Consolação” e, claro, arrancou mais risadas da plateia. O bis teve o “antissamba-enredo” “ôÔÔôôÔôÔ” e “Garoto de Aluguel”, de Zé Ramalho.
A entrevista foi um máximo, você é muito perspicaz Chris! Seu raciocínio rápido não deixou o momento perder a dinâmica em nenhum momento. Tanto que Tom Zé rasgou mil e um elogios a você né? 🙂
Parabéns pelo trabalho, Chris! Estou curiosa para assistir a entrevista! Tem como eu ver pela Internet?
E parabéns pelo design do site também, está SENSACIONAL!
Beijão!
Oi, Déborah!
Infelizmente, não há registro em vídeo do meu encontro com Thaís Gulin na série Patuá. 🙁
Obrigada pela visita e pelo elogio. Volte sempre!
Beijos,
Chris