Se estivessem ali presentes Pierrô e Colombina, dançariam entrelaçados ao confete e à serpentina. Isso porque o lançamento de Som Amarelo, de Pedro Buarque, na noite de quinta-feira (07/08), se transformou num baile tradicional de Carnaval, com o público cantarolando as marchinhas compostas pelo artista.
Pedro, que durante a festa da carne circula pelo Rio no Bloco Brasil e no Bloco Pra Iaiá – homenagem aos Los Hermanos – , lançou seu primeiro disco solo – cujo nome amarelo se deu a um desafio lançado a ele próprio de escrever músicas que não falassem apenas de amores chegados ao fim. A decisão, tomada depois de um comentário feito por uma amiga, parece ter funcionado. Em Sala de Estar e Uma Banda na Varanda, o artista propõe uma espécie de carpe diem, um viver livre, leve e solto ao ouvinte.
A gravação do disco foi proporcionada por um financiamento coletivo, que superou o valor colocado como meta pelo artista. No show, o agradecimento a cada um dos colaborados ficou por conta de Little Help From My Friends, clássico dos Beatles.
Assim como o cineasta Krzysztof Kielóvski teve a sua trilogia das cores em películas, Pedro tem a sua em formato de disco. O Som Azul, com canções mais introspectivas, deve ser lançado em novembro. E Coreto – cujo nome deve fazer muito sentido para os frequentadores de carnaval em cidades pequenas, ou até na próxima e charmosa Paquetá – traz marchinhas compostas pelo artista há cerca de 10 anos.
O show teve ainda canções do artista gravadas pela banda Chalaça e Cinzel, das quais fez parte.
Essas garotas (Isabela e Chris) são incríveis! Bjs, Ale