Produtor do Easy Star All-Stars assina trabalho do Coquetel Acapulco

Posted by Chris Fuscaldo Category: Entrevistas Tag:

Coquetel AcapulcoVocê conhece o The Slackers, o Easy Star All-Stars e o NewYork Ska Jazz Ensemble? As três têm um estilo muito particular, né? Um dos responsáveis pela conquista dessas sonoridades se chama Victor Rice. Americano radicado no Brasil, ele trabalhou recentemente em álbuns de Marcelo Camelo, Bixiga 70, Peixoto & Maxado e Mallu Magalhães. Esta semana, o Studio RJ recebe mais um de seus apadrinhados, a banda Coquetel Acapulco, que mostrará na sexta-feira (10/05) o resultado da gravação do seu primeiro álbum, “Dama da Noite”, produzido pelo cara.

“O Victor Rice curte essa nossa onda de misturar ska com música brasileira. Como ele tem muita experiência com o rocksteady, que é aquele estilo que fica entre o ska e o reggae, trouxe a ideia de fazermos um samba rocksteady. Misturamos o estilo jamaicano com o samba brasileiro. As gravações acrescentaram muito pra gente. E ele ainda gravou os teclados. Masterizamos no estúdio El Rocha, que já trabalhou com Criolo e BNegão”, conta Silvia Tardin, vocalista.

O Coquetel Acapulco tem sete anos e já passou por algumas mudanças em sua formação. Da original, ficaram Nando Arruda (trombone e vocais de apoio), Léo Mahfuz (contrabaixo) e Filipe Rebello (bateria, percussão e vocais de apoio). Hoje, completam a trupe Pedro Sucupira (saxofone e vocais de apoio), Luiz de Marco (guitarra e violão) e Silvia, cuja voz mudou os rumos da banda.

“O Coquetel Acapulco começou com Luiza Baetta e teve Aline Nabisi e André Monnerat nos vocais, mas todos acabaram tendo que sair. Quando eu entrei, em 2010, o som ganhou esse formato que tem hoje. Dizem que minha voz é suave, que parece uma cantora de MPB cantando ska. Já cantei em bar, participei de coro de câmara e tive uma banda de rock. Gravei backing vocal em CDs, entre eles o ‘Tubo de Ensaio’, do Farofa Carioca, e dou aulas de canto. Mas o universo feminino que a banda apresenta vem desde o início, até porque ela foi fundada por uma mulher”, conta Silvia.

O primeiro EP do grupo saiu entre 2006 e 2007 e o segundo, lançado em 2011, já contou com Silvia nos vocais. “Dama da Noite” é autoral e traz canções como a instrumental “Tango” e “Me Deixe Saber” (ouça aqui). No show, além das músicas novas, o grupo fará releituras de The Clash (“Spanish Bombs”), Cartola (“Tive Sim”) e Moacyr Santos (“Coisa nº 8 – Navegação”):

“Aprendemos muitas coisas com o Victor. Uma delas é sobre o palco. Ele diz que palco é guerra e estúdio é outra coisa. O Coquetel Acapulco já fez muito show e gravou pouco. Nos preparamos muito para o estúdio, o que acaba ajudando na nossa performance no palco. Essas versões fazem as músicas ficarem muito diferentes das originais. Mas elas têm tudo a ver.”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Required fields are marked *.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>