‘A vida real me inspira, sim’, diz Max Viana ao lançar um disco com canções sobre o amor

Posted by Chris Fuscaldo Category: Entrevistas

Max Viana está lançando seu terceiro disco, intitulado “Um Quadro de Nós Dois”, no qual enfoca o amor. Com parcerias com Dudu Falcão, Arlindo Cruz e do uruguaio Rodrigo Vicente, além da participação de Alcione, o disco chega às lojas através da gravadora Biscoito Fino. A única música que não foi composta por Max para este CD é “O melhor vai começar”, de Guilherme Arantes.

Leia a entrevista de Max Viana ao GarotaFM:

GarotaFM: Por que priorizar o amor como tema? A vida real está te inspirando?

Max Viana: Não foi uma decisão ter o amor como tema do disco, simplesmente aconteceu, até porque tem várias parcerias no disco, e mesmo essas músicas também falam de amor. É um tema que toca muito as pessoas, a identificação é imediata. A vida real me inspira sim, mesmo sem ser autobiográfico sempre, as histórias das pessoas próximas, o que eu vejo, os lugares que eu já conheci, a natureza, são sempre grandes fontes de inspiração.

GFM: Como funciona seu esquema de parceria: você faz letra ou música (ou os dois variando de acordo com o parceiro)?

MV: Normalmente eu tenho parceiros em letra, no caso desse disco das músicas que eu não fiz os dois eu fiz a música e os parceiros a letra, mas sempre existe a liberdade pra interferir, ou sugerir uma mudança e tornar a composição ainda mais bacana. “É hora de fazer verão”, por exemplo eu mandei uns pedaços de letra que foram aproveitados pelo Arlindo na versão final.

GFM: Fale sobre seu trabalho com Dudu Falcão.

MV: É meu parceiro mais constante. Compomos sempre, mesmo que não exista um projeto em mente. É uma maneira de nos encontrarmos, de botar o papo em dia, o trabalho que virou uma grande amizade.
Temos uma sintonia grande e acho que temos uma parceria que se completa na hora de compor.

GFM: E como foi ter Arlindo e Alcione em uma canção?

MV: Eu já tinha feito música com o Arlindo antes. Quando compus essa canção logo pensei no Arlindo pra fazer a letra, mandei a demo com alguns pedaços de letra, que ele acabou aproveitando pra versão final.

GFM: Esse disco exalta os ritmos brasileiros. Fale de sua relação com os gêneros musicais. Por exemplo, quando era pequeno, gostava de rock ou já nasceu bamba?

MV: Eu sempre ouvi de tudo quando era pequeno, mas principalmente MPB. Ter crescido ouvindo tantas coisas diferentes me deu uma formação musical bem rica, e é exatamente isso que eu tento explorar no meu trabalho, seja nas composições ou nos arranjos. E acho que esse é o meu disco mais brasileiro, embora continue com influências diversas, tem um rock (Vidas paralelas) em espanhol, tem uma Bossa (O samba que eu guardei) e uma balada (O que é que você quer de mim) por exemplo. Acho que ser um artista brasileiro possibilita essa variedade de ritmos.

GFM: Fale também do uruguaio Rodrigo Vicente e dessa parceria.

MV: Um grande amigo meu, um ótimo cantor e compositor jovem do Uruguai. Nos conhecemos aqui no Brasil quando ele veio fazer um trabalho e logo nos encontramos de novo quando eu fui tocar no Uruguai com meu pai, nessa ocasião ele me convidou pra gravar no disco dele e depois fizemos mais algumas coisas ao vivo até que compusemos Vidas paralelas e o chamei pra cantar comigo no disco.

GFM: Quais seus planos para o palco?

MV: Poder fazer os shows de lançamento do cd em muitos lugares, tive a oportunidade de viajar bastante acompanhando outras pessoas e agora quero levar minha música para o maior número de lugares possíveis.

GFM: Há outros projetos no caminho ou agora o foco é no disco “Um quadro de nós dois”?

MV: Definitivamente o foco é a divulgação e os shows do disco. Estive muito tempo ocupado com outros trabalhos, sem privilegiar minha carreira solo, agora isso mudou. Mas quero continuar a produzir outros artistas, coisa que adoro fazer.

One thought on “‘A vida real me inspira, sim’, diz Max Viana ao lançar um disco com canções sobre o amor

  1. Boa entrevista, Fuscaldo. Bem legal. é curioso como os artistas passaram a falar de amor naturalmente, quando, algum tempo atrás, era um risco para o cantor (ou cantora) logo ganhar o carimbo de brega, meloso, chato, etc. Max trouxe informações sobre a carreira e a entrevista fluiu bem. Valeu. beijos. Pg

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