Matéria publicada em 20/08/2011 no site do Criança Esperança (clique aqui)
Quando o maranhense Aurimar Monteiro de Araújo chegou em Bragança, aos 19 anos, a cidade paraense estava em festa. Era dia do padroeiro São Benedito e o povo celebrava a Marujada, dança folclórica local. Anos depois, o homem que criou 32 filhos, um biológico, também chamado Aurimar, e todos os outros adotados, decidiu retribuir o carinho que recebeu. Com seu conhecimento sobre marcenaria, construiu rabecas para as crianças poderem tocar e fundou uma escola de música, que hoje ensina violoncelo, flauta doce, flauta transversa, trombone e tantos outros instrumentos, além da arte de construir rabecas. Aurimar virou Mestre Ari das Rabecas, um dos mais renomados artesãos do instrumento na Região Amazônica, e o responsável pela instituição, conhecida como Sons do Caetés.
Veja fotos das gravações do filme sobre Mestre Ari das Rabecas
Vídeo: Veja os bastidores da gravação do filme sobre o artesão do Pará
Mestre Ari não toca nenhum instrumento, mas já ensinou mais de 280 alunos, entre crianças, adolescentes e jovens, capacitando-os como artesãos e tocadores de rabecas, elaboradas com matérias primas da floresta. Professores como Maisés e Mosaías dedicam grande parte do seu tempo ao ensino de música às crianças. Diego Carneiro, violoncelista que mora no exterior desde a adolescência, todo ano vai à Bragança levar seu conhecimento aos alunos. A prioridade são os mais humildes, como Mário, filho do pescador Machico, que todo dia viaja do município de Augusto Corrêa para aprender um pouco mais sobre a viola de arco, instrumento da mesma família da rabeca. O jovem nunca tinha saído da região, mas em 2010 veio ao Rio de Janeiro se apresentar com a Orquestra de Rabecas da Amazônia, criada dentro a escola de Mestre Ari.
A história de Mestre Ari das Rabecas e a de seus discípulos será contada pelo Criança Esperança neste sábado através de um filme feito pela equipe de Emerson Muzeli, que viajou ao interior do Pará e registrou belíssimas imagens e emocionantes entrevistas para mostrar ao espectador uma das instituições ajudadas pelo projeto da Rede Globo em parceria com a Unesco. A repórter escolhida para representar a região Norte no programa que tem como tema a Geografia Sentimental do Brasil, é de Manaus e se chama Daniela Assayag. O Pará foi a última região visitada pelo diretor Emerzon Muzeli e seus companheiros, aqui creditados: Felipe Herzog (assistente de direção); Tatynne Lauria (coordenadora de produção); Juliana Jansen (produtora); Ana Karina Ferreira (produtora de arte); Tadeu Rabelo (contra-regra); Edilson Giachetto (câmera); João Brandão (redator); Henrique Salles e Leandro da Silva (operadores de luz); Alçexandre Vieira de Matos (operador de áudio); Henrique Oliveira (operador de VT); Roberto Gomes (caboman).
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O material foi produzido entre julho e agosto de 2011 para o site do Criança Esperança
Parabéns sr. AURIMAR pelo lindo trabalho, que tem beneficiado tantas crianças.
ADOREI OS ULTIMOS EVENTOS Q O INSTITUTO PUBLICOU E PRINCIPALMENTE A PRESENÇA DE DIEGO CARNEIRO. DESEJO BOA SORTE A ESCOLA E Q PROGUESSE MAIS, UM ABRAÇO PARA OS PROFESSORES MORSAT E RAFAEL CORREA.