Um dos compositores mais requisitados da música carioca de hoje em dia, Rodrigo Maranhão acaba de lançar o álbum “Passageiro” pela gravadora Universal. É o segundo de sua carreira solo, à parte do Bangalafumenga, que continua mais na ativa do que nunca, fazendo muitos carnavais cariocas (na e fora da época).
Lançado em 2007, “Bordado” foi aclamado pela crítica e pelas cantoras brasileiras, que sempre acabam tirando uma casquinha das músicas de Rodrigo (“Caminho das Águas” foi gravada por Maria Rita e “Samba de Um Minuto”, por Roberta Sá). Em “Passageiro”, ele passeia por ritmos nordestinos, traz uma parceria com Pedro Luís (“Valsa Lisérgica”), e conta com as participações de Siba, com sua rabeca na faixa-título, e do português Antonio Zambujo, em “Quase um Fado”. Para as cantoras estão guardadas as músicas que lhe são de direito.
Veja o que Rodrigo Maranhão diz sobre ‘Passageiro’:
GarotaFM: Por que demorou tanto a lançar o segundo disco, já que sua estreia solo foi tão bem recebida?
Rodrigo Maranhão: No meio, produzi e gravei um disco com o Bangalafumenga, que também foi muito bem recebido. Em ‘Bordado’, fui Revelação e Melhor Cantor de Música Regional no Prêmio Tim. No ano seguinte, ganhamos com o Banga na categoria Melhor Banda de Pop-rock. É isso mesmo… Cantor Regional Revelação da Melhor Banda de Pop-rock!!! Além de tudo, dei uma oficina com mais de cento e cinqüenta alunos de percussão durante o ano. Bom, acho que já deu pra entender…
GFM: O que você fez por sua carreira solo durante este período?
RM: Quando terminei de lançar o ‘Bordado’, me dediquei de corpo e alma ao disco do Banga.
GFM: O que aconteceu com o Bangalafumenga depois que você deu a largada na carreira solo?
RM: Continuou crescendo. Mas cresce na rua, de carnaval em carnaval.
GFM: Quais são os projetos do grupo e os seus para 2010?
RM: É o ano de lançar ‘Passageiro’ e pré-produzir o próximo do Banga. Já estamos trabalhando nele.
GFM: As composições que estão nesse novo disco são novíssimas ou algumas só estavam aguardando oportunidade de serem mostradas?
RM: Metade do disco é de novíssimas, outras que não entraram no ‘Bordado’ por algum motivo e canções antigas que encaixaram no repertório.
GFM: Como foi o processo de produção desse disco? Parcerias, amigos envolvidos, muitos ombros…?
RM: Amigos sempre, os antigos e os novos. Muita força da minha mulher, que esperou o término das gravações pra trazer ao mundo o Francisco, meu segundo filho, irmão do Joaquim. A parceria com o Zé Nogueira, o som que o Duda tirou no estúdio, o pão com manteiga e o cafezinho no intervalo, todos os músicos… Confesso que não foi difícil de gravar o disco com tanta gente boa por perto.
GFM: E como vai sua vida de compositor?
RM: O António Zambujo gravou duas e a Roberta me pediu pra guardar uma canção. Fiz uma pra Maria Gadú, mas ainda não mandei. Vida de compositor é fazer canção, elas acabam achando seu próprio caminho.
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belo cd!
É bacana ver quem a gente curte se dando bem e contente com o próprio trabalho! O cara cumpre o que promete. Rodrigo está de parabéns pelo cd, pela carreira e pela visão de mundo! E acrescento o que disse sobre as composições: elas acabam achando bons ouvidos!
Abraços
o que eu estava procurando, obrigado