De folga, recebi a notícia por um amigo do Jornal do Brasil, através do MSN: “Acho que Michael Jackson morreu”. Minha primeira reação foi colocar aquele monte de “K” que representa uma gargalhada. Não acreditei, juro. Uma hora depois, liga uma amiga e colega de trabalho lá do site d’O Globo: “Ainda bem que estás de folga. Mas mataste dois” (ela falou isso porque morreu hoje também Farrah Fawcett e porque, todo fim de semana em que dou plantão, morre alguém). Gelei. Era verdade! Falei “é, tô sabendo”, mas ainda demorei a crer.
Leia matéria sobre a morte de Jackson publicada no site d’O Globo
Não que eu fosse uma apaixonada por Michael Jackson. Não! Sempre preferi Madonna. E, na verdade, quando me entendi por gente, ele já era uma figura esquisita. Cheguei a ter nojo em alguns momentos. Mas, depois, o tempo foi passando e eu fui me apegando às bizarrices. Este ano, cheguei a fazer cálculos para saber se seria possível ver um desses 50 shows que ele programou para fazer em Londres. Agora, nem se eu ganhar na loteria.
Morre o músico e mantém-se o mito. Vamos guardar na memória o nariz quase pra dentro, a pele que deixou de ser negra para ficar branca, a imagem do neném sacudido na sacada de um hotel e o legado de ótimas músicas que Michael deixou. Que tenha paz pelo menos em seu descanso!
A turnê History é de 1996/1997 e não 2004.