Sobre o livro
Um dos principais produtores da música brasileira, Manoel Barenbein é o personagem principal do livro O Produtor da Tropicália – Manoel Barenbein e os álbuns de um movimento revolucionário, do jornalista e pesquisador musical Renato Vieira. Baseado no podcast de mesmo nome que foi ao ar pela série Discoteca Básica Apresenta (do podcast Discoteca Básica), o livro é composto por entrevistas de Barenbein em que ele conta a Vieira como foi a concepção desses trabalhos históricos e a convivência com Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Gal Costa, João Gilberto, Jorge Ben, Mutantes e Maria Bethânia.
Com prefácio de Gilberto Gil, O Produtor da Tropicália traz conteúdo exclusivo para além do já apresentado nos episódios do podcast comandado por Renato Vieira: o jornalista oferece entrevistas inéditas sobre os trabalhos que Barenbein fez com Erasmo Carlos, Nara Leão, Rogério Duprat, Ronnie Von, Claudette Soares e Jair Rodrigues.
Editado pela Garota FM Books, o livro celebra o legado tropicalista no ano em que seus dois idealizadores, Gilberto Gil e Caetano Veloso, completam 80 anos, bem como o próprio Manoel Barenbein (Gil em 26 de junho, Caetano em 07 de agosto e Manoel, em 07 de setembro).
O lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2023, mas o livro já está em pré-venda na plataforma do Catarse (www.catarse.me/tropicalia).
Além do próprio livro, é possível adquirir outros livros da editora (como o “Discobiografia Legionária – Álbuns que revolucionaram a música brasileira”, da jornalista e pesquisadora musical Chris Fuscaldo), o livro de estreia de Renato Vieira (“Tempo Feliz – A história da gravadora Forma”, da Ed. Kuarup), LPs de Gal Costa reeditados pela Polysom e pôsteres (o clássico criado em 1969 por Miguel Paiva para o espetáculo “Planêta dos Mutantes”, vendido pela PsycoBR, e os exclusivos com as artes da capa do livro, assinada por Renan Valadares).
Cronograma*
Agosto e setembro: Campanha de financiamento coletivo
Novembro a janeiro: Edição e impressão do livro
Até março: Distribuição das recompensas
* O cronograma pode mudar: caso a campanha seja bem-sucedida rapidamente, anteciparemos a impressão e o envio das recompensas.
Curiosidades
Manoel Barenbein dirigiu praticamente todos os discos da Tropicália, lançados pela Companhia Brasileira de Discos no fim dos anos 1960. Em O Produtor da Tropicália, ele lembra como surgiu a concepção do álbum “Tropicália Ou Panis Et Circencis”, marco histórico do movimento tropicalista, produzido por ele. Outro detalhe saboroso é a convivência de Barenbein com Chico Buarque: foi ele quem convenceu o jovem estudante de Arquitetura e compositor a gravar suas próprias músicas. Os dois trabalharam juntos de 1965 a 1971 em estúdios do Rio, São Paulo e Roma. O produtor também recorda a tensão de gravar discos de Caetano Veloso e Gilberto Gil em Salvador quando os dois estavam prestes a ser exilados: agentes da Ditadura Militar o abordaram e o levaram para prestar esclarecimentos.
Uma prova do quanto é querido e respeitado no meio musical, Barenbein foi citado em várias faixas dos álbuns que produziu: Em “De Noite Na Cama”, por exemplo, Erasmo Carlos solta um “Viva o Mané!”. Em “Oba, Lá Vem Ela”, Jorge Ben fala ao final “Está acabando, Manoel, e eu estou de olho nela!”. Diz ele: “Fico muito feliz de poder falar desses discos que produzi. Muito humildemente, eles são históricos. Devo muito aos artistas com quem trabalhei e este livro também é uma forma de agradecer a todos eles”.
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