Hyldon lança disco autoral com baladas, canções românticas, músicas com suingue e groove

Posted by Chris Fuscaldo Category: Trabalhos Tag: , ,

“As Coisas Simples da Vida” é um disco que fala da família, da amizade, das memórias afetivas e das paixões. Este álbum tem muito de mim, todas as letras são minhas. Depois da experiência do último disco, no qual tive muitos parceiros, neste eu imprimi mais a minha marca, tanto na concepção musical como na produção.

Com essa declaração, Hyldon fala quase tudo sobre seu novo trabalho. Ele só deixa de dizer (ou prefere deixar que digam) que trata-se de um dos melhores de sua discografia. Primeiro álbum de músicas inéditas desde “Romances Urbanos”, de 2013, “As Coisas Simples da Vida” reúne 10 faixas produzidas por ele mesmo e gravadas com o auxílio de uma banda luxuosíssima que ele deu o nome de Banda Zona Oeste e é formada por Guinho Tavares (guitarra, violão e vocal), Felipe Marques (bateria e percussão), Arthur de Palla (baixo e vocal), Luiz Otávio (piano, teclados e sintetizadores), Márcio Pombo (piano, órgão, sintetizadores, cordas e vocal), Marlon Sette (trombone), Diogo Gomes (flugelhorn e trompete) e Rodrigo Revelles (flauta, saxofone barítono, soprano e tenor). Além de estar cantando melhor do que nunca, resultado de uma dedicação maior ao registro da própria voz durante o período que passou dentro do estúdio, Hyldon ainda assume a guitarra e o violão em suas canções.

“A participação dos excelentes músicos que trabalham comigo e se doaram ao projeto como se fosse seus próprios discos fez toda diferença”, conta Hyldon.

“As Coisas Simples da Vida” começou a ser pensado como um disco de baladas, mas falaram alto durante a produção tanto a paixão de Hyldon pelo groove quanto a vontade de mostrar que, apesar de seus maiores sucessos (tais como “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda” e “As Dores do Mundo”) seguirem essa linha, ele é muito mais do que um cantor e compositor “baladeiro”. O resultado é um álbum que retoma influências de suas origens e dos trabalhos que executou ao lado de nomes como Cassiano e Tim Maia, misturando-as com as vivências que teve ao longo de seu amadurecimento como artista e de suas experiências mais contemporâneas. Baladas, canções românticas, músicas cheias de suingue e um groove muito bem executado pela sua super banda permeiam o repertório do álbum, que está sendo lançado nas plataformas digitais e também como CD e disco de vinil.

“Levamos exatamente um ano nesse processo de produção. É quase um disco de banda e o legal disso é que, depois, estaremos juntos no palco para celebramos com o público nossas aventuras musicais”, diz o soulman.

Hyldon abre o álbum com a faixa título, uma balada feita em parceria com Alex Malheiros, baixista e compositor que integra a banda Azymuth. Com seu pianista Luiz Otávio, compôs a romântica “Depois do Inverno”, a lúdica “Música Bonita” (na qual cantam com ele os músicos Guinho, Arthur e Márcio) e a belíssima “Nosso Lar é Onde o Amor Morar”. Com frases como “Longe, muito longe / Na casa dos meus pais / Sonhei…”, essa última define bastante as memórias afetivas de que Hyldon fala em sua declaração. Sozinho, o cantor e compositor assina os grooves suingados e divertidos “Um Trem Para Bangu”, “Papai e Mamãe” e “Todo Mundo é Dono da Rua” e as baladas soul “O Raio do Amor” e “Não Molhe os Olhos”. “Sábado Passado” é um samba soul feito por Hyldon com Cris Delano e Alex Moreira, dois dos integrantes do grupo Bossacucanova.

Com belíssimas fotos de Daryan Dornelles e projeto gráfico de Flavio Albino, o novo trabalho de Hyldon está aí para provar que a maturidade só faz com que ele se consagre cada vez mais como o soulman mais querido do Brasil na ativa.

*Release produzido para Hyldon.

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