Estou meio atrasada, porque ontem achei que não era dia de postar nada que não fosse opinião-com-conhecimento-sobre-ciência-política. Vale dizer que me envergonhei demais com o que li ao longo do dia, postado pelos neo-cientistas políticos graduados pelo Facebook (e que já eram há tempos pós-graduados em Jornalismo). E o que eu queria era só falar sobre os momentos maravilhosos que permearam Velho Chico no quarto capítulo.
Meu intuito era comentar as belíssimas cenas protagonizadas por Rodrigo Lombardi (Ernesto Rosa), Fabiula Nascimento (Eulália), Chico Diaz (Belmiro) e Cyria Coentro (Piedade). Eles deram um show de interpretação! Mas, mais do que isso, quero destacar a personalidade de seus personagens. Pessoas do bem, sofridas, guerreiras, elas foram as quatro pessoas que mais me fizeram chorar até agora nessa trama. E o que dizer sobre o caráter de Ernesto? Homem que cede à esposa, que abriga o retirante, que acredita que pode fazer justiça… Por enquanto, é o melhor pra mim. Além de lindo, né?
Hoje cedo, pensei melhor e concluí que poderia ter sim postado isso ontem. Afinal, a última cena do capítulo tem muito em comum com uma realidade que vivemos há muitos e muitos anos (quiçá séculos). O vídeo está aqui (clique), porque em destaque eu só quero beleza (por isso a escolha das fotos)!
Uma crítica: Baiano não fala “visse”, “entendesse” etc. Quem usa o pretérito do subjuntivo no lugar do pretérito do indicativo para a 2ª pessoa é o pernambucano. Avisem ao diretor, aos autores-colaboradores e à atriz, por favor?