Além de Dia Internacional da Mulher, hoje foi meu primeiro dia de aula no doutorado. Além de festejar mais esse passo que estou dando rumo ao enriquecimento de minha bagagem de conhecimentos, celebro também o fato de ser uma mulher subindo esse degrau. Dei-me conta da importância dessa reflexão quando, ao fotografar meu diploma do mestrado para usar como imagem ilustrativa do post que queria fazer sobre o doutorado, vi que lá estava escrito “Mestra”. Sim, eu fui contemplada por um dos projetos de lei do bem que a presidenta Dilma Rousseff sancionou em 2012, durante seu primeiro mandato. Não sou de ir para as ruas lutar pelo direito das mulheres e nunca fui de dizer não para os salários mais baixos do que os oferecidos aos profissionais do sexo masculino. Tanto que, tanto no diploma do Jornalismo quanto no de Letras, fui “Bacharel” sem nem perceber o que isso significava. Mas uma coisa é fato: sempre achei a falta de flexão de gênero ao designar a profissão na língua inglesa uma maravilha! Ou melhor, um alívio (engenheiro(a) é ‘engeneer’ e professor(a) é ‘teacher’)! Logo… Já que o português não facilitou nosso lado, acho que é hora de eu ir mais fundo nessa luta, que não é só minha (e de todAs vocês), como é também dos homens.