– Chris, como você define a sua cozinha?
– Faço culinária líquida!
– E o que significa isso?
– É um jeito de cozinhar pratos que são a cara da atualidade, desses tempos de volatilidade e incertezas nos quais os referenciais do passado, sólidos, são misturados a elementos fluidos da contemporaneidade para que haja um hibridismo de influências mexendo, inclusive, com minha própria identidade.
– O que te inspira?
– O argentino Canclini, o polonês Bauman, o italiano Agamben, o jamaicano Hall e minhas viagens pelo mundo e seus restaurantes.
– E o que temos pra hoje?
– Picadinho de carne ao broto de feijão e molho de soja e krim. De entrada, caponata de berinjela.