Leoni convida Moska e Picassos Falsos para noite de rock

Posted by Carla Peixoto Category: Colaborações

“Fazemos história desde que nos levantamos até a hora em que vamos para a cama”. Exibida no telão ao fundo do Theatro Net Rio, a frase era uma pequena pista do que o público de mais de 600 pessoas veria na noite de terça-feira (12/08). Leoni subiu ao palco com a banda Furacão de Bolso para uma apresentação do show Como Mudar o Mundo?, com direção de Luciana Fregolente e Victor Garcia Peralta. A ideia de chamar convidados especiais como Paulinho Moska e a banda Picassos Falsos acabou trazendo algumas surpresas e uma saudável mistura de ritmos.

Leoni por Studio Prime

Leoni por Studio Prime

Leoni abriu o show com a música Gentileza Gera Gentileza e um apelo: “Hoje, ao chegar em casa, seja gentil com seu parceiro, marido, namorado.” É, o mundo está precisando disso. Muita Calma Nessa Hora entrou logo depois, para em seguida emendar Um Herói que Mata com um surpreendente solo de Andrea Spada no violoncelo em acordes de Baião (isso mesmo!) de Gonzagão. E a mistura começou a ficar boa.

Apresentadas as três primeiras inéditas, chegou a hora de balançar a plateia com alguns sucessos. Educação Sentimental abriu o set para apresentar O Cavaleiro da Triste Figura com destaque para a bateria de Lourenço Monteiro. Carro e Grana veio em seguida, fechando com Alagados, dos Paralamas do Sucesso.

Leoni e Picassos Falsos por Studio Prime

Leoni e Picassos Falsos por Studio Prime

A romântica Temporada das Flores contrastou com a canção-manifesto As Coisas não Caem do Céu. Foi a deixa para Humberto Effe e os Picassos Falsos entrarem em cena. Com Luiz Henrique Romanholli no baixo, Abílio Rodrigues na bateria e Gustavo Corsi na guitarra, a banda cult dos anos 80 tocou pela primeira vez Nunca Fui a Paris, composição de Effe e Mauro Santa Cecília. Numa viagem do tempo, tiraram do fundo do baú a funkeada Quadrinhos (“Meu amor, olhe pro lados/ Desde crianças/ Só lemos os quadrinhos dos jornais”), segunda faixa do primeiro disco, Picassos Falsos, gravado em 1987.

Leoni aproveitou a agitação do público para embalar o hit da época do Kid Abelha, Os Outros, e a balada Só Pro Meu Prazer, que ganhou uma versão blues e um belo solo de Gustavo Corsi na guitarra. É chegada a hora então da segunda participação luxuosa da noite: Paulinho Moska sobe ao palco para entoar com Leoni duas canções que falam de amor em pólos opostos: uma sobre separação, Pra Te Deixar Viver (“Vou sentir falta de ninguém / Vou chorar nenhuma lágrima”) e a belíssima (e ousada) Soneto do Teu Corpo, parceria dos dois, que ganhou forma na voz de Mart’Nália.

Leoni e Moska por Studio Prime

Leoni e Moska por Studio Prime

O clima de romance continuou no ar com os hits Dublê de Corpo, Falando de Amor e Fórmula do Amor, essa em ritmo de reggae. Do álbum A Noite Perfeita (2010), saíram É Proibido Sofrer e As Cartas Que Eu Não Mando, além da faixa-título. O medley de sucessos Esse Outro Mundo (da época dos Heróis da Resistência), Fixação, o rock Agora só Falta Você, de Rita Lee, e Pintura Íntima (“Fazer amor de madrugada, amor com jeito de virada”) levantaram ainda mais os fãs. O encerramento ficou por conta dos hits do Kid Abelha, Alice (“não me escreva aquela carta de amor”) e Como Eu Quero, fechando o show com Moska e Picassos Falsos novamente no palco homenageando Cazuza com Exagerado, que foi escrita em parceria com Leoni. Pode-se dizer que, sim, foi uma noite perfeita. E, (por que não?), histórica.

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