Exposição sobre David Bowie bate recorde em SP e deixa saudade

Posted by Chris Fuscaldo Category: Shows e eventos

Uma pena não haver previsão de vinda da exposição de David Bowie no Rio de Janeiro. Depois de quase três meses em cartaz, a mostra terminou em São Paulo batendo recorde no Museu da Imagem e do Som (MIS): em 71 dias, mais de 80 mil pessoas conferiram fotos, figurinos, vídeos e rascunhos de composições do astro. Muitos cariocas se deslocaram para experimentar as sensações que cada uma das salas foram programadas para causar. Eu fui uma delas. Sem querer querendo, dediquei a Bowie aproximadamente três horas de um dia quase dado como perdido. O prazer de estar lá descobrindo tantas coisas sobre o cara me fez ter a sensação de que acabei ganhando anos de vida. Difícil contar detalhes. Deixei o bloquinho e o celular de lado e não anotei nada. Apenas curti.

Exposição David Bowie Fui parar no MIS por insistência de um amigo, logo após meu voo ser cancelado e eu ficar sem previsão de volta pra casa. Eu tinha ido a São Paulo para um trabalho e, na terça, deveria embarcar para o Santos Dumond. Cheguei a chorar no aeroporto quando me dei conta de que precisaria rebolar para não deixar de executar meu planejamento do dia. Fui trabalhando no táxi até o encontro desse amigo (no banco de trás, com o computador aberto, aproveitando o engarrafamento), enviei tudo por e-mail lá da casa onde ele estava hospedado e me coloquei à disposição para a aventura.

Exposição David BowieViajei nos trajes expostos: fiquei imaginando como Bowie conseguia se mexer com aquelas roupas feitas de material rígido e como ele conseguia (e ainda consegue) fazer sua música chamar mais atenção do que o figurino super chamativo. Saí com muita vontade de ver ou rever os filmes nos quais ele participou como ator. E invejei a criatividade desse artista, que consegue pensar em tudo a cada disco que produz. Vale destacar a maravilhosa companhia dos fones que, a cada setor, captava automaticamente a minha posição e me oferecia músicas ou falas referentes àquele trecho da exposição.

Exposição David BowieNo final, fui abordada por uma equipe o R7, que quis saber se eu gostei da exposição (no 4’51”). Ainda meio extasiada, comentei que senti falta apenas de alguma parte que falasse das parcerias de Bowie, como, por exemplo, com Mick Jagger. Tirando isso, achei tudo demais. E, mais uma vez, lamento por nós, que moramos no Rio, não termos a chance de ver aqui a mostra vinda do Victoria and Albert Museum, em Londres. Eu iria de novo.

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