Lotando os arredores do Museu de Arte do Rio (MAR) no último sábado (29/03), o festival de bandas psicodélicas pernambucanas comemorou o primeiro aniversário do museu e anunciou para o dia seguinte o encerramento da mostra Pernambuco Experimental. Lailson, Paulo Raphael, Zé Flauta, Marco Polo, Flaviola, Almir de Oliveira e outros se dividiram entre Phetus, Ave Sangria, Tamarineira Village e outros nomes que fizeram história na música na década de 70. O fim do show foi apoteótico com vários deles homenageando o álbum “Paêbirú”, gravado por Lula Côrtes e Zé Ramalho em 1975.
Gravado por Lailson e Lula Côrtes, “Satwa” nunca foi apresentado enquanto Lula era vivo. No sábado, o diretor musical do evento se uniu ao guitarrista Paulo Raphael, da banda Phetus, para homenagear o disco de 1973. Em seguida, a formação da Phetus, com a mesma dupla junto a Zé da Flauta, relembrou os tempos do udigrudi recifense.
Depois, o Tamarineira Village foi representado por Almir de Oliveira e o Ave Sangria – banda que chegou a gravar um disco – foi levado ao palco por Marco Polo.
Flaviola também mostrou sua psicodelia, assim como Tiago Araripe, da banda Nuvem 33. Paulo Raphael mostrou os dotes que levaram Alceu Valença a trazê-lo para o Rio quando veio tentar a sorte com o show “Vou Danado pra Catende”. O guitarrista acompanha o defensor do frevo até hoje.
Antes de encerrarem o evento, Lailson, Paulo Raphael e Zé da Flauta, acompanhados de outros músicos, tocaram “Nas Paredes da Pedra Encantada”, canção do lendário “Paêbirú”.