Discos de 1973 inspiraram textos que lotaram evento em livraria

O lançamento do livro “1973 – O Ano que Reinventou a MPB” na noite desta quinta-feira (23/01) mostrou que o tema interessa a muitas e diversas pessoas. Alguns diziam que nasceram no ano escolhido pelo organizador, Célio Albuquerque, junto ao editor, Marcelo Fróes, O livro 1973para inspirar as boas histórias compiladas no produto da Sonora Editora. Outros estavam curiosos para descobrir quais outros discos, além dos que eles já conhecem, ajudaram a mudar o rumo da música no Brasil. Tinha ainda uma série de artistas – entre eles Fagner, João Donato e Moraes Moreira – prestigiando o lançamento. Muitos, mas muitos carregavam o crachá de autor e uma caneta para saciar a fome de autógrafos dos já citados anteriormente (e daqueles que foram por outros motivos). A confraternização entre todos durou bastante, preenchendo cada espaço da não tão pequena Livraria da Travessa do Shopping Leblon.

Autores reunidosO ano é rico em lançamentos. Só no livro estão celebrados nada menos que 49 resenhas de discos de nomes diversos da MPB. Isso sem contar os “álbuns que não saíram, ou quase”, abordados por Marcelo Fróes, o presidente da Sonora. Autor de “O Baú do Raul Revirado”, Silvio Essinger escreveu sobre “Krig-ha, Bandolo!”, de Raul Seixas. Jornalista de música de O Dia, Ricardo Schott foi em Guilherme Lamounier e em seu álbum homônimo.

João Donato e Moacyr Luz

João Donato e Moacyr Luz

Marcelo Fróes e Fagner

Marcelo Fróes e Fagner

Especialista em Clara Nunes e autor de “Guerreira da Utopia”, Vagner Fernandes é o autor do texto sobre o disco que levou o nome da cantora. “Quem é Quem”, de João Donato, ficou com Antonio Carlos Miguel, enquanto Pedro Só assumiu “Pérola Negra”, de Luiz Melodia, e Nélio Rodrigues pegou “Um Passo à Frente”, da banda A Bolha. Figuram ainda no livro outros nomes da pesquisa e do jornalismo, tais como Luiz Fernando Vianna, André Cananéa, Regina Zappa, Ricardo Pugialli e Beto  Feitosa.

Moraes Moreira com Ricardo Pugialli

Moraes Moreira com Ricardo Pugialli

Chris Fuscaldo de Luiz Antonio Mello

Luiz Antonio Mello e    Chris Fuscaldo

Fundador da rádio Fluminense na década de 80 e colaborador do GarotaFM, Luiz Antonio Mello também ganhou um disco para celebrar: “Terço”, da banda “O Terço”. Entre os artistas que colocaram seu nome na lista dos autores (alguns foram ao lançamento) estão o sambista Moacyr Luz, o compositor Sérgio Natureza, o produtor e arranjador Rildo Hora, o percussionista Marcos Suzano e o músico Tavito. Outras figuras, como o produtor musical André Agra, também escreveram para “1973 – O Ano que Reinventou a MPB”. Marcaram presença também parceiros de muitos dos autores, como o fotógrafo Marcos Hermes, o jornalista Leandro Souto Maior e eu.

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