Diogo Nogueira distribui Mais Amor

Posted by Chris Fuscaldo Category: Trabalhos

Release confeccionado para a EMI em julho de 2013 (ver anexo), enviado à imprensa e disponibilizado no site do artista.

Diogo Nogueira no CD Mais AmorDiogo Nogueira aprendeu a amar com a família, formada pelo pai, o grande sambista João Nogueira, e por grandes mulheres: a mãe, a avó, tias e três irmãs mais velhas. Aí vieram os amores da adolescência e da vida adulta – sem falar nas grandes amizades e no amor incondicional dos fãs, que descobriu com o ofício. Agora, com seis anos de estrada e uma carreira consolidada que o coloca no patamar de um dos mais requisitados artistas da música brasileira – com mais de meio milhão de CDs e DVDs vendidos pela EMI e participação em 40 projetos como convidado – o sambista faz uma ode às mulheres em seu quinto álbum, Mais Amor, e declara: “O amor nunca vai acabar!”

“O amor faz a diferença em todos os setores da nossa vida, independente de onde ele vem. Eu me sinto muito amado e acho isso maravilhoso. Esse momento da minha carreira é muito especial, com a casa sempre cheia por aqui, com as turnês internacionais e toda essa repercussão. Agradeço às mulheres mais importantes do mundo e às que me criaram”, diz o cantor.

Diogo atribui seu sucesso a elas. No encarte do novo CD, agradece à avó de 92 anos, além de citar mulheres de diferentes épocas e nações e de homenagear a brasileira em toda sua diversidade: “Viva a preta, a branca, a ruiva, a loura, a mameluca, a mulata…”. E, nas linhas e entrelinhas de algumas das músicas do repertório de Mais Amor, o sambista resgata também a camaradagem e exalta grandes parceiros de vida. É o caso de “Pra Valorizar”, música de Flavinho Silva e Xingu, que mostra a importância do amor de amigo, de irmão e de pai. A faixa é dedicada ao filho Davi, de 7 anos, e ao enteado Matheus, de 15. Já o amor por aquele que o colocou no mundo aparece em “Primeiro Samba”, uma parceria de Serginho Meriti com Fátima Lima, Mi Barroso e Rodrigo Leite que diz: “A bênção do pai / O choro da mãe / Espera que eu vou voltar”.

“Essa música tem tudo a ver com a história da minha vida. Ela fala que o samba é ‘minha missão’ e que o samba me salvou! Me identifico muito com e letra. Toda vez que canto fico arrepiado. Ela é uma das que mostram como a família é a base de tudo. Valorizo bastante a minha”, revela.

Música de trabalho e a primeira do disco, “Desejo me Chama” é uma declaração de paixão de autoria de André Renato e Leandro Fab, este último já conhecido por compor hits com Seu Jorge. A dupla assina também “Partido Agarradinho” – cujo nome já virou estilo musical e que já tem coreografia da Cia de Dança Carlinhos de Jesus – e “Cada Dia Mais Amor”, a mais romântica do álbum.

A gravação de Diogo para “Quem Vai Chorar Sou Eu” já nasceu hit: com participação de Zeca Pagodinho, a dançante canção de Serginho Meriti e Rodrigo Leite narra um caso de amor, ou melhor, de dois amores. “É um triangulo amoroso e o cara tá desesperado porque não quer largar nenhuma das duas mulheres. O Zeca deu um tempero maravilhoso a esse nosso primeiro encontro em um disco meu. Ele me conhece desde pequeno, e sempre disse que meu pai é um dos maiores intérpretes da música brasileira. Para mim, Zeca também é o cara. Além de grande compositor, canta com aquela divisão que só ele sabe fazer”, diz Diogo.

Coautor dos sambas-enredo da G.R.E.S. Portela por quatro anos consecutivos (2006 a 2009), Diogo Nogueira compõe uma das faixas do disco, “Muito Mais Além”, canção que reapareceu em sua vida quando ele menos esperava. “Voltando de uma gravação, de carona com Inácio Rios, cantarolei uma melodia e ele gravou no telefone celular. Meses depois, me mostrou a letra que escreveu com Raphael Richaid. Tem tudo a ver comigo, com as viagens que faço. Fala sobre estar longe, pensando na família e em voltar para casa.”

“Não Fica de Caô”, de Miguel BD, Romulo Doutor e Felipe Cavaco, é uma brincadeira bem ao estilo carioca de Diogo Nogueira. Divertida e sarcástica, “Carinho Não Pode Faltar”, de Flavinho Silva, vai instigar as mulheres, mas só as bem-humoradas. Regravação do sucesso eternizado na década de 1980 pelo Príncipe do Pagode Reinaldo, “Sonhos” (Santaninha, Baby, Charlinho e Jairo Candido) – assim como “Altos e Baixos” (Andre Renato, Bira Silva e Alessandro Didan) – falam sobre as dificuldades do amor. “Essa música remete aos pagodes que sempre adorei e que faz algumas plateias vibrarem”, comenta Diogo, que este ano fez uma temporada em uma casa de shows da Lapa, bairro boêmio do Rio de Janeiro, e convidou os autores das músicas que gostaria de gravar em Mais Amor para mostrar seus trabalhos e, dessa forma, testar a recepção da plateia. “Senti qual era a reação do público a cada canção e comecei a montar o repertório”, diz.

Fã de todos que trouxe para Mais Amor, o sambista reúne no disco grandes nomes da nova safra de compositores e da mais experiente também: “Leandro Fab é novo, mas já fez música para vários artistas e André Renato já compôs para o Grupo Revelação e o Fundo de Quintal. Serginho Meriti faz sambas para Zeca, Alcione e muitos outros bambas. ‘Beijo na Boca’ é dele e fala sobre a mulher que duvida do amor do parceiro apaixonado. E tem o grande Jorge Aragão, de quem gravei ‘No Sapato’. Essa música é dele, do Xande de Pilares e do Leandro Fab e é fantástica. É um samba com balanço e um pouco de rap.”

Outro velho amigo de Diogo e grande nome do samba, Arlindo Cruz assina com Babi e Arlindo Neto uma belíssima celebração ao ato de fazer amor. A letra é de uma delicadeza incrível. “Amor não é laiá, laiá / Amor não é lerê, lerê / O amor não pode ser vulgar / O amor não pode se perder”, canta o jovem sambista, que afirma: “O amor está sendo muito banalizado, as canções que a gente escuta por aí não vêm do coração. Esse negócio de ‘pega aqui e bota ali’ não está com nada. Essa música do Arlindo é uma crítica a isso e um resgate do amor verdadeiro.”

Outro bônus que o disco oferece é a presença de alguns dos maiores músicos do samba. Produzido por Leandro Sapucahy, que gravou ganzá, cuíca, caixa e repinique em algumas faixas, Mais Amor traz, entre muitos outros, o cavaquinista Mauro Diniz e o pianista e arranjador Jota Moraes. Presentes em algumas canções, Gordinho é dos maiores tocadores de surdo do Brasil e Dirceu Leite, um dos grandes nomes dos sopros. Nene Brown pediu licença ao Trio Preto +1 para registrar seu tan tan no álbum de Diogo.

Diogo Nogueira pediu que seus fãs escolhessem a foto da capa do disco através de seu site, comunicando-se com seus perfis nas redes sociais (só sua página no Facebook tem mais de 1 milhão de seguidores). Para não decepcionar quem votou nas outras três imagens que estavam na disputa, o cantor as espalhou pelo encarte. E, para lembrar a quem já esqueceu que Diogo vive o amor em suas várias formas, o cantor vai mais fundo em sua reflexão sobre o tema: “A gente precisa amar o mundo em que vivemos. Temos que dedicar nosso amor também à vida, ao mundo, à cultura… Tudo precisa de amor sempre!”

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