Com ‘Alta Fidelidade’, Simoninha busca a qualidade sonora dos anos 60

Simoninha por Rafael Kent 2Fiel à qualidade da música, princípio que herdou do pai, Simonal, e que compartilha também com o irmão, Max de Castro, Wilson Simoninha está lançando seu quinto álbum autoral, “Alta Fidelidade”, depois de cinco anos sem produzir algo novo. Se você não não acompanhou os passos do músico durante essa temporada, não pense que o hiato não foi por uma boa causa. O CD e o DVD do “Baile do Simonal” foi só um dos projetos que ele tocou enquanto pensava nesse novo trabalho, que apresenta nesta sexta-feira (14/06), em show único no Miranda (RJ). Antes de dar um pulo lá para conferir, a partir das 22h, leia a entrevista que Simoninha deu ao GarotaFM.

Por que deu o nome de “Alta Fidelidade” ao seu novo disco?

“Alta Fidelidade” é uma referência à busca da qualidade sonora dos anos 60 e, ao mesmo tempo, uma provocação aos dias de hoje, onde se procura cada vez mais qualidade para a imagem, seja no celular, nas televisões enquanto o áudio e a música acabam ficando cada vez mais em segundo plano.

O que você fez nos últimos cinco anos, além dos shows em homenagem a seu pai? Quando deu vontade de voltar com um novo disco?

Entre 2008 e 2009, trabalhei meu disco anterior (“Melhor”) e produzi, junto com meu irmão Max, o DVD e o CD do “Baile do Simonal”. Em 2010, começamos a fazer os shows do projeto: era para durar no máximo um ano, mas o Baile cresceu. Em 2012, comecei a fazer o “Alta Fidelidade”. Em paralelo a isso, tenho uma produtora de música para publicidade, geração de conteúdo, uma editora e o escritório de shows e eventos que toma uma boa parte do tempo.

Como e quando surgiram as canções de “Alta Fidelidade”?

Sessenta por cento foi durante a gravação. Eu vinha separando algumas canções para o CD mas durante as gravações foram surgindo novas parcerias que acabaram entrando.

Fale um pouco sobre as parcerias que trouxe para esse disco.

Nesse CD, inaugurei parcerias com Edu Krieger, Mu Chebabi, Jõao Sabiá, Carlos Rennó e renovei com Bernardo Vilhena e João Marcelo Bôscoli e Marcelo Lima. Muita gente boa. É o meu CD mais autoral, apenas uma das músicas do disco não é minha, “Falso Amor”, que é do Jair Oliveira.

Parece que esse disco está exalando romantismo. Estou certa? Há algum motivo especial para isso?

Talvez. O que procurei fazer foi um disco leve e despretensioso que falasse do cotidiano e que, de alguma forma, trouxesse um bem estar, uma boa vibração ao ouvinte.

O futebol também aparece inspirando o repertório, em “Meu Time”. Fale sobre essa música, por favor?

O futebol faz parte do meu universo musical, essa parceria com o Carlos Rennó nasceu da ideia de se declarar esse amor pelo seu time. Acho uma canção bonita e que foge do caminho da festa e procura um tom mais intimista.

 

 

 

 

 

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