Conheça Mariana Volker, uma cantora colorida dos cabelos aos cenários

Posted by Chris Fuscaldo Category: Entrevistas Tag: ,

Mariana Volker - DivulgaçãoColorida. Se a ideia for achar um adjetivo para acompanhar o nome de Mariana Volker, acho que “colorida” é o mais adequado. E o monte de cor de que falo não está só nos seus cabelos, nos quadros que pinta e nos cenários que bola para um clipe ou um show. A música dessa menina, ou melhor, dessa artista é também muito colorida. E, nesse caso, misturo um pouco imagens e sensações. Afinal, cor é também alegria, animação, certo? Quem estiver curioso para conhecer Mariana terá a oportunidade de conferir o espetáculo de cores no som e no palco do Studio RJ nesta quinta-feira (11/04). Mariana lança o show “Palafita”, no qual apresenta o repertório do EP que acabou de gravar com produção de Liminha.

“Não há músicos na minha família, mas minha mãe (Anamélia Moraes) e meu irmão (Daniel Penteado) são artistas plásticos e eu pinto. Faço quadros ultra coloridos. Acho que trago isso muito pra minha vida. Para o show, eu e a Lívia Diniz estamos produzindo um piano instalação”, adianta Mariana.

No palco, Mariana Volker vai mostrar as cinco músicas que gravou no estúdio Nas Nuvens, de Liminha, além de interpretações dos tropicalistas Caetano Veloso e Gilberto Gil. E, aqui, faço questão de atribuir aos dois mestres o movimento que representa(ra)m porque acho que também na escolha de suas influências a jovem cantora, compositora e pianista buscou as cores. “Adoro tudo da Tropicália. Mas também ouvi muito blues e jazz. Vou cantar uma de Nina Simone”, complementa.

Cena do clipe 'Canção do Amor Perfeito'A fascinação pela música começou em casa, vendo o irmão tocar violão e guitarra no quarto e observando a presença na sala de um piano deixado pela avó. Aos 11 anos, a Mari criança descobriu que queria cantar. Aos 15, montou a primeira banda de pop rock, chamada Unidade Imaginária e foi estudar piano. Essa primeira experiência em grupo lhe rendeu bons frutos. E foi nessa época que Liminha entrou para sua vida.

“Tivemos várias formações. Mas ficamos muito tempo eu, a baixista Valentina Zanini, com quem eu compunha muito, e o guitarrista Leo Vilhena. Tocamos em festivais super legais, fomos indicados ao VMB da MTV em 2010 e chegamos a começar a gravação de um disco com produção de Liminha, que na época tinha um selo, o Super Music. Sempre abríamos shows do Forfun, que era do selo. O Super Music acabou em 2008, mas finalizamos o CD. Em 2010, cada um quis seguir um caminho. Eu mesma estava querendo algo mais lo-fi”, lembra.

Como em qualquer fim de relacionamento, Mariana sofreu. O que fazer e como recomeçar tudo sozinha? “Eu estava acostumada a me reunir com eles, ensaiar. Passei 2011 pesquisando, tocando, compondo e tentando entender que música eu queria fazer. Comecei a tocar com uma banda e, através dos ensaios, comecei a encontrar minha identidade”, conta.

Cena do clipe 'Canção do Amor Perfeito'Mari fez vídeos para a internet e, incorporando aquele adjetivo de que falávamos lá em cima, deu à série o nome de “Acústico ao vivo e a cores”. Mais um teste para ela aprovar o que queria ou não no palco. Em 2012, gravou duas vez o mesmo EP: “Gravei um EP independente e comecei a pré-produzir o clipe de ‘Canção de Amor Perfeito’. Quando acabei, mostrei o disco para o Liminha e ele disse: ‘Vamos elevar isso à enésima potência. Quero produzir! Refizemos as cinco músicas e ficou ficou maravilhoso! Ele conseguiu traduzir o que eu queria.”

Além da produção, Liminha assumiu os baixos e guitarras nas gravações. E, como produtor, convidou para a bateria Cezinha, que toca com Maria Gadu, e Stephan San Juan para a percussão. “O Liminha tem um carinho pela música e pelas coisas que ele faz. Fora isso, ele tocou com os Mutantes, né? Valeu a pena!”

Desde o início de março, a banda está ensaiando para transpor para o palco essa nova e definitiva sonoridade. E ela, colorida e certa de sua identidade musical, assumirá o piano e o microfone. Se você não ler esse texto em tempo de chegar para o show – ou não puder ir por algum motivo – fique com o clipe “Canção do Amor Perfeito” e divirta-se com as cores de Mariana Volker.

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