Itiberê Zwarg e Grupo levam sua ‘música universal’ ao Rival e à Lona Hermeto Pascoal

Posted by Chris Fuscaldo Category: Entrevistas

Um dos grandes destaques da música instrumental brasileira, Itiberê Zwarg sobe acompanhado no palco do Teatro Rival (Rua Álvaro Alvim 33 / 37, subsolo, Cinelândia) nesta quarta-feira (27/06). Às 19h30, o Itiberê Zwarg e Grupo apresentam o repertório do CD  de “música universal” que ele deu o nome de “Identidade”. Afilhado musical de Hermeto Paschoal, Itiberê é multiinstrumentista e trabalha com uma banda também especializada em diversificar. Entre seus músicos estão seus filhos Ajurinã e Mariana. Depois desse show, na sexta-feira (29/06), o Itiberê Zwarg e Grupo se apresentam às 22h, na Lona Cultural Municipal Hermeto Pascoal (Praça 1º de maio s/nº, Bangu).

Qual é sua identidade na música e fora dela e por que a escolha desse nome para o novo trabalho?

Minha Identidade dentro e fora da música é a mesma pois não sou diferente, sou músico nas 24h do dia. Quanto ao nome dado ao trabalho, eu me refiro a “Identidade Universal”, que é música sem preconceitos de estilos ou cores, que agrega várias culturas misturando tudo no liquidificador do bom gosto harmônico, rítmico e melódico.

Fale das participações nesse disco.

O único músico convidado para esse trabalho , foi o grande percussionista Paulino Dias que tocou nas faixas “Na careca do Padre” e “Na casa do Can”.

Fale da relação com Hermeto Pascoal e da influência dele em sua música.

Minha relação com o Hermeto é muito rica. Ele é meu Pai musical, líder da “Nave Mãe” (nome que damos ao HermetoPascoal&Grupo), do qual eu participo desde 1977. Quando eu comecei meu trabalho solo, ele me disse que eu poderia, quando as datas coincidissem, chamar outro baixista para o grupo dele pois agora eu tinha uma responsabilidade importante para com o meu. Ou seja, ele vive e deixa viver. Toca e deixa tocar. Eu sou o único músico que tocou com o Hermeto em seu grupo e não saiu do mesmo para fazer seu trabalho solo. Somos parceiros na difusão da música universal no mundo e, com toda essa influência natural, a gente consegue fazer trabalhos que são similares mas não cópias um do outro, pois quem cria não precisa copiar.

Quem é o grupo que te acompanha nos shows? É o mesmo que gravou no CD?

O grupo que toca comigo nesse trabalho é composto por: Ajurinã Zwarg (bateria e sax soprano); Ricardo Sa Reston (baixo, piano e percussão); Carol Panesi (violino, piano e trompete); Mariana Zwarg (flauta, flauta em G e sax tenor); Cacá Guinfer (sax tenor e flauta); Karina Neves (flauta e pícolo); e Carol D’ávila (flauta, pícolo e sax alto). Eu toco baixo, piano, percussão e baixo-tuba. Tenho um trabalho autoral de composição e arranjos. O mesmo grupo que gravou estará no palco tocando comigo. Alguns deles estão comigo a mais de 10 anos.

Comente o repertório do disco. Como foi o processo de composição?

Cada tema foi composto em lugar e motivo diferente e o repertório está bastante variado, bem universal.

O que o público pode esperar de um show do Itiberê Zwarg e Grupo?

O público com certeza pode esperar uma entrega total de todos para com a música que iremos tocar, com o coração sempre na frente.

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