Di Stéffano: Apreciador do jazz, músico que acompanhou grandes nomes lança terceiro CD

Posted by Pedro Felitte Category: Colaborações

Compositor, músico e educador, Di Stéffano aproveitou a virada do ano para lançar seu terceiro trabalho solo, “Outros Mares”. Na estrada há um bom tempo e tocando bateria ao lado de grandes nomes da música brasileira, ele fala sobre sua trajetória, influências e as grandes participações em seu novo trabalho ao GarotaFM  em entrevista. Só para dar uma palhinha, Di já gravou e/ou tocou com Dominguinhos, João Donato, Boca Livre, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Mart’nália, entre outros.

Você já tem uma longa estrada na música tocando com outros grandes nomes. Como é lançar seu próprio CD?

Este é o terceiro disco solo e tem sido um privilégio poder compor, gravar, produzir e ainda dividir estas emoções com meus amigos e irmãos da música. É muito gratificante ouvir sua música nas rádios, ler críticas de revistas e jornais e ver pessoas comentando.

Qual é sua maior influência na hora de compor?

Ouço muita música de todos os gêneros. Além de nossa música brasileira, ultimamente tenho ouvido muitos discos africanos e franceses, com destaque para Moreira Chonguiça, Richard Bona, Lionel Loueke, Manu Dibango e, da França, o Dominique Fillon, Sylvan Luc, Marc Berthoumieux e do Stéphane Huchard.

E sobre a turnê desse novo trabalho, como está acontecendo?

O primeiro show da turnê “Outros Mares” foi em Brasília, no Jardim Botânico. O show seguiu para Natal e, em janeiro, retomo as atividades com shows nas principais capitais do país e divulgando nas rádios, TVs e jornais.

Fale um pouco sobre o processo de produção do novo CD.

Foi produzido entre Natal, onde foram feita as bases, Rio de Janeiro e São Paulo. Teve ainda a participação especial do pianista francês Dominique Fillon, gravada lá em Paris. Tenho muitos amigos na música morando nessas cidades e tentei reunir alguns deles. O resultado ficou de alto nível.

Ha quanto tempo está na estrada?

Profissionalmente, desde 1991, quando tirei minha carteira da OMB (Ordem dos Músicos do Brasil). Mas já tocava nas gincanas do colégio e na Igreja.

Recentemente você teve uma de suas músicas inseridas no disco “Instrumental Nordeste”. Como isso aconteceu?

Foi através de um show que fiz dentro da programação da Feira da Música em Fortaleza. Foram selecionados alguns artistas e minha música foi contemplada a entrar numa coletânea com um repertório belíssimo de artistas da região nordeste.

Como aconteceu a ideia de lançar seu próprio CD?

Vim morar no Rio de Janeiro em 2004 e, tocando com alguns amigos, percebi que existia um mercado vasto na produção de música instrumental. Como eu sempre gostei do jazz e de suas nuances, comecei a produzir o meu próprio trabalho solo e a coisa deu certo. Hoje, quando não estou tocando com algum cantor ou dando aulas de bateria, faça os meus shows pelo mundo afora.

O título do novo CD é o nome de uma faixa. Tem algum significado especial?

“Outros Mares” é o título de uma música que é fruto de uma parceria com o grande músico e tecladista carioca Glauton Campelo.

Como tem sido a crítica em relação ao seu novo trabalho?

Olha, tenho recebido muitas mensagens, com as pessoas parabenizando pela qualidade.

Fale sobre as participações desse CD.

O disco “Outros Mares” traz um time dos melhores músicos do nosso país. Teclado e piano foi gravado por Vitor Gonçalves, músico da nova geração que toca na banda da Maria Bethania e no Grupo Bambú, e pelos veteranos André Mehmari e Glautom Campelo. Também nas teclas, só que no acordeon, tive o auxílio luxuoso do Adelson Viana. Nos sopros, tive os saxofonistas Marcelo Martins e Josué Lopez, os trompetistas Fábinho Costa e Bruno Santos, que também assinam um arranjo de naipe na Salsa “Lais”, e clarinete do Jotapê. Os baixistas foram Arthurzinho Maia, Marcelo Mariano, Hamilton Pinheiro, Nema Antunes, Rômulo Gomes e Alex Rocha. Nos violões, os conterrâneos Sérgio Farias e Jubileu Filho. Na guitarra, a participação especial de Ricardo Silveira e do capixaba Clauber Fabre. O disco saiu pelo meu selo, o “DWB Music”, mas espero lançar na Europa, Estados Unidos, Japão e África do Sul.

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