Banda Rajar faz show de lançamento de disco que teve produção de Ézio Filho e Jack Endino

Posted by Pedro Felitte Category: Colaborações Tag:

A banda capixaba Rajar faz show de lançamento do seu mais novo CD “Olha o Sol…” nesta quinta-feira (13/10), no Espaço Acústica do Rio de Janeiro. Com a presença da cantora Luciana Guessa, o show promete ser animado. O novo álbum tem produção de Ézio Filho e co-produção de Jack Endino (de bandas como Nirvana e Soundgarden) e traz sete músicas inéditas, além de outras regravações de discos anteriores com novas roupagens. “Não Vá Embora”, de Marisa Monte, também está no disco.

Formado por Ronaldo Rajar (vocal), Thiago Martins (guitarra), Bruno Castro (bateria) e Eliza Schinner (baixo), a banda que já teve seu trabalho na trilha sonora de “Malhação”, em 2007, e na série do Multishow “Beijo Me Liga”. Agora, o Rajar está com seu novo clipe, “Monstrinho”, nas paradas da MTV.

O GarotaFM fez uma entrevista com Ronaldo, que falou sobre a trajetória da banda, o lançamento do disco e muito mais. Confira:

GarotaFM: Como surgiu a banda? Vocês já se conheciam antes? Como aconteceu esse encontro?

Ronaldo Rajar: A banda começou em Vitória no Espírito Santo, na faculdade. E, com alguns ex- integrantes, começamos a nos reunir pra fazer um som. Lá, tinha o Sérgio Benevenuto, que é um produtor que já trabalhou com Legião Urbana e foi o produtor do nosso primeiro disco. Nós começamos a nos reunir com ele para ver as músicas novas, para gente começar a fazer o álbum. Ficamos um ano com ele e acabou que em 2006 gravamos “Narcisista”, o CD de estreia.

GFM: E vocês tem uma música do primeiro CD que tocou na Malhação, não foi?

RR: Sim, e essa música inclusive está no terceiro CD e se chama “Vaidade”. Nós fizemos uma releitura dela e regravamos para ficar com um áudio mais organizado. A gente preferiu fazer uma versão atualizada para ela, pois ao vivo a gente tem tocado ela de forma muito diferente. E ela entrou na trilha da Malhação de 2007 e foi muito legal.  Tem também a “Volto Logo”, que é do primeiro disco e que esteve na trilha da série do Multishow “Beijo Me Liga”. Também a regravamos nesse disco.

GFM: Qual a expectativa para o lançamento desse novo CD?

RR: A gente lançou o primeiro clipe desse disco novo que é o “Monstrinho” e estivemos no Acesso MTV, que convidou a gente pra fazer o lançamento lá. Foi muito bacana. Estamos com esse disco faz um mês aproximadamente e estamos fazendo os shows de lançamentos. Já fizemos em São Paulo, no Paraná, Espírito Santo e, por último, vai ser aqui no Rio de Janeiro que é onde a banda mora. Está sendo uma experiência muito legal, o som é bem diferente do que a gente estava fazendo e acreditamos numa maturidade do som que a gente quer apresentar. Foi muito legal por causa disso, a gente tá muito satisfeito, a gente não mudaria nada do que foi feito porque todo mundo que tá ouvindo tá curtindo e tá sentindo essa energia boa que a gente queria passar no disco.

GFM: Fale um pouco sobre as canções do novo CD.

RR: No novo CD, nós fizemos uma releitura de duas músicas do primeiro disco e duas do segundo, e colocamos outras sete inéditas. O disco foi gravado na Toca do Bandido, aqui no Rio de Janeiro, que é o estúdio do Tom Capone, que é onde começou O Rappa e várias outras bandas de peso. E a gente teve a produção do Ézio Filho, produtor da Zélia Duncan, e a gente teve a co-produção do Jack Endino, que era produtor do Nirvana. Conseguimos tirar uma qualidade de som muito boa lá na Toca do Bandido e depois levamos para os Estados Unidos para fazer a mixagem lá com o Jack Endino, que deu todo esse toque gringo, que a gente estava buscando. Ficamos muito satisfeitos como disco novo.

GFM: E como aconteceu esse contato com o Jack Endino?

RR: No segundo disco, a gente gravou na Toca e levamos para ele. Só que teve um toque diferente, o segundo disco foi muito mais pesado, nós fizemos uma coisa mais rock’n’roll mesmo. No primeiro CD, a gente mandou as músicas pra ele e ele gostou muito. A gente nem esperava muito que ele fosse topar, mandamos pela pessoa que faz o contato de negócios dele e ele já respondeu pessoalmente falando que tinha adorado as músicas. Quando a gente foi fazer o trabalho, tanto do segundo quanto do terceiro disco, a gente ficou hospedado na casa dele. Então, foi uma experiência bem legal estar com o cara que é um “monstro” da história musical de Seattle, produziu Nirvana, Soundgarden, entre outros artistas. E pra gente foi muito legal, enriqueceu muito o nosso trabalho e trouxa muita coisa positiva.

GFM: E como funcionou esse processo? Vocês gravaram primeiro aqui e levaram só pra ele fazer a mixagem?

RR: Nós gravamos as músicas em estúdio aqui, não valendo, e a gente manda pra ele. A gente fez aqui com o Ézio, que é nosso produtor e que acompanha a banda, sugere coisas de arranjo, dá uma direção… Aí a gente gravou e mandou pro Jack. E ele fez as ponderações e chegamos a um ponto final da pré-produção. Então, gravamos no estúdio amadoramente mesmo, só para  saber como vai ser a estrutura daquela música e como todo mundo vai se preparar.  Aí, a gente gravou tudo aqui. Na gravação, não teve Jack Endino. Ele não veio para o Brasil. Levamos para os Estados Unidos e ele fez a mixagem do disco, que é o que dá toda a qualidade de som.

GFM: Fale sobre o clipe de “Monstrinho”.

RR: O clipe de “Monstrinho”, a gente gravou em São Paulo, com a participação da Mayara Lepre, que é atriz da série “Os caras de pau”. Tiveram também as duas musas do brasileirão, a Lucilene, que é a musa do Goiás, e a Ana Paulo Minerato que é do Corinthians. Todas as três meninas deram um toque especial no clipe, a gente ficou bem feliz com o trabalho delas e também com o trabalho da produção do clipe, que era bem em cima do que a gente estava querendo.

GFM: E com o vídeo de vocês na programação da MTV, vocês já sentiram a repercussão do trabalho de vocês aumentarem?

RR: Com certeza! No twitter, no dia que a gente foi bombou! A tarde que a gente passou lá dobrou o numero de seguidores da banda, todo mundo querendo saber, o pessoal mandando mensagem, o pessoal foi muito carinhoso com a gente.

GFM: E como vocês trabalham o marketing da banda? Nos shows vocês vendem camisetas, bottons, CDs, ou vocês trabalham mesmo pelas mídias?

RR: A gente provavelmente vai fazer isso, porque a turnê tem pouco tempo. Geralmente fechamos com os donos das casas onde nós vamos tocar que a pessoa que compra o ingresso ganha o CD. Então, ele não precisa comprar o CD quando ele vai. Mas, a gente vai até fazer uma sessão no nosso site só disso, de camisa, de boné, com esse tipo de coisas. Mas pra pessoa comprar como souvenir da banda mesmo. Que a gente já fez isso e foi muito legal, a gente vai até hoje em shows e tem gente com a camisa da banda que comprou e tal. A gente gosta de fazer muito sorteio pelo twitter, rádio, esse tipo de coisa.

GFM: No show de lançamento aqui no Rio de Janeiro, vocês vão tocar somente as músicas do novo CD ou vão tocar dos anteriores também?

RR: Não, a gente vai tocar cover também.  A gente gosta muito de tocar cover. Não cover tipo “cover”. A gente gosta de fazer versões como, por exemplo, tem uma no nosso disco que a gente começou a tocar em shows, que é “Não vá embora”, da Marisa Monte, e a gente fez uma versão completamente diferente da versão original. E o bacana, eu acho que é justamente isso, a gente aposta que se a gente for fazer um cover do Capital Inicial ou de alguma coisa que tenha influências com o nosso som, não tem muito que mudar. Então, por exemplo, a gente faz cover do Roberto Carlos, Britney Spears, Lady Gaga… Tem muita coisa diferente do que é o nosso som, a gente pega aquela música e faz outra versão e traz pra dentro do show, e isso é o que mais vem funcionado.

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