Queens Of The Stone Age e Linkin Park deixam marca roqueira no encerramento do SWU

Posted by Chris Fuscaldo Category: Trabalhos Tag:

Matéria publicada no site do jornal O Globo em 12/10/2010 (leia aqui)

Queens Of The Stone Age / Divulgação Inpress

Queens Of The Stone Age / Divulgação Inpress

ITU, São Paulo – O encerramento do SWU Music and Arts Festival só seria mais roqueiro se não tivesse terminado com a discotecagem (esse termo ainda é usado?) de Tiësto. A programação de segunda-feira nos Palcos Água e Ar começou com Gloria e Alain Johannes e, até umas 2h30 mais ou menos, quando começou o batidão do DJ holandês, teve Crashdïet, Rahzel, Yo La Tengo, Cavalera Conspiracy, Avenged Sevenfold, Incubus, Queens Of The Stone Age, Pixies e Linkin Park.

Na terceira noite, foi mais fácil concluir que a solução (de logística) para a produção foi o maior problema do festival para a plateia. Porque os dois palcos principais eram grudados um no outro. Quem chegou para ver uma banda, ficou ali vendo as outras até a sua preferida começar o show. Isso gerou uma falta de circulação e alguns artistas acabaram tocando para fãs de outros, que não arredavam o pé dali para não perder o lugar. Dessa forma, Pixies – cujo público era formado por trintões – acabou seu show com a “molecada” gritando “Linkin Park, Linkin Park”. Mesmo assim, Black Francis (guitarra e voz) e Kim Deal (baixo e voz) levantaram o público, da pista comum ou da Premium, e saíram satisfeitos.

– É nossa primeira vez em São Paulo – declarou a baixista, em português, logo no início do show.

As bandas Gloria, Cavalera Conspiracy e Incubus já haviam mobilizado gente que gosta de peso. A plateia deu uma pequena desanimada por causa do atraso de quase uma hora entre o Incubus e o Queens Of The Stone Age. Foi o primeiro imprevisto desse tipo ocorrido no festival, então, dá para dar o desconto, afinal, problemas técnicos podem ser imprevisíveis. Quando Josh Homme e seu pessoal entraram com “Feel good”, animaram-se ao ver em Itu a mesma mobilização que viram quando a banda tocou no Rock in Rio, em 2001. E olha que, desta vez, não tinha o baixista Nick Oliveri para subir ao palco nu, como fez em 2001, antes de sair algemado da Cidade do Rock. “Sick sick sick”, “Monsters”, “Little sister” foram algumas do repertório do QOTSA.

Linkin Park / Divulgação Inpress

Linkin Park / Divulgação Inpress

A grande recepção da noite foi para o Linkin Park. Camisas pretas pulavam e cantavam quase tudo nas pistas comum e Premium, esta última abarrotada de gente. Parece que tinha mais do que as 56 mil pessoas do que, na sala de imprensa, diziam ter circulado na noite anterior (os números oficiais ainda não foram divulgados). “Papercut”, “New divine”, “Empty spaces” ajudaram a esvaziar as outras áreas da fazenda Maeda mais afastadas dos palcos principais.

Mais cedo, BNegão e os Seletores de Frequência encheram o palco Oi Novo Som, assim como o CSS (Cansei de Ser Sexy). Mombojó e Autoramas também marcaram presença no espaço mais “alternativo” do maior festival brasileiro depois do Rock in Rio.

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