Diego Moraes chegou à grande final da última edição do programa “Ídolos”, da TV Record, interpretando sucessos de artistas que sempre admirou. Nada mais justo que homenageá-los colocando essas canções em um CD/DVD. Lançado pela EMI, o primeiro trabalho discográfico do cantor de 24 anos já está nas lojas, com Cartola (“As Rosas Não Falam”), Chico Buarque (“Partido Alto”), Gilberto Gil (“Punk da Periferia”) e muito mais. Ah, mas você quer conferir de perto? Então, programe-se, pois o bem-sucedido participante do programa sairá de Campinas para levar o repertório de “Meus Ídolos” ao palco do Teatro Rival nesta sexta e no sábado (18 e 19/06).
Abaixo, um bate papo com o novo… ídolo.
GarotaFM: Qual é a sensação de lançar o primeiro disco?
Diego Moraes: Tô muito feliz! Para qualquer artista, principalmente aqui no Brasil, é tão difícil você conseguir espaço no mercado e já sair com o primeiro trtabalho lançado por uma gravadora… Bacana que é EMI, uma multinacional! Esou saindo com um CD e um DVD… É mais do que um sonho realizado.
GFM: Quando entrou no programa, você imaginou que lançaria um disco?
DM: Quando você está no programa, não pensa em nada. Vivíamos confinados. Não sabia se a galera aqui gostava ou odiava meu trabalho. Quando saí e vi que a galera entendeu o barulho, fiquei feliz. Sabia que um dia ia gravar um disco, mas não imaginei que faria isso com tantos privilégios.
GFM: Mas você tinha ideia de que o público estava curtindo seu trabalho, né?
DM: Eu sabia por causa dos votos. Se fiquei até a final, não foi minha mãe que gastou mais de cem mil reais em ligações. Como não poso dizer sobre a mãe dos outros, essa era a única hipótese: a de que o público estava gostando.
GFM: O que você apresentou no programa e o que gravou neste álbum é sua verdade musical?
DM: Acho que, quando você tem uma essência resistente, tanto musical quanto de ser humano, em qualquer lugar a verdade prevalece. Quando você tem objetivo, acho que as coisas caminham. Eu nunca cantei algo que nunca tivesse ouvido e curtido. Sempre escolhi canções que eu realmente gostasse porque não teria nexo eu cantar algo que fosse programado para agradar as pessoas. Fugiria do meu princípio, que é a verdade. Antes de tudo, a ideia é homenagear as pessoas que sempre curti, que sempre estiveram no meu som. O Diego musical é uma mistura de tudo isso. No próximo disco, deve aparecer um Diego mais autoral.
GFM: E como é o Diego autoral?
DM: O Diego autoral é autobiográfico. Não consigo escrever sobre coisas que não sinto. Admiro quem consegue escrever o que as outras pessoas sentem. Eu sou babaca mesmo, talvez eu goste de ficar pelado.
GFM: De onde veio sua influência musical?
DM: Minha mãe tem uma extensão vocal que nunca vi numa mulher. Meu pai também tinha noções musicais e eu sempre vi ele fazendo segunda voz d eum jeito que dava para ver que era nato. Minha avó tocava sanfona, um tio já gravou vinil… Minha mãe gosta de MPB. Meu pai já faleceu, mas o negócio dele era o sertanejo. Era para eu ser um Zezé Di Camargo, mas um disco que mudou minha vida foi um do Ray Charles.
GFM: E o que vai acontecer no Rival esta semana?
DM: Vou lançar o disco no Rival, no Rio, uma terra que me abraçou muito. Eu tenho uma receptividade no Rio que talvez num tenha em Campinas. Gosto muito daí. Fiz um show no Rival já e lotou, o que me deixou muito feliz. Tive participação da Taïs Reganelli e da Paula Lima. Tenho bons amigos aí. Desta vez, vai ter participação da Taïs, que éuma amiga de Campinas, e da Beyoncé do Pará (conheça). Brincadeira, hein? Ninguém merece!
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