Depois dos políticos, de Mutarelli e de Melamed, Meg Cabot se declara a Clarice Lispector na abertura da Bienal do Livro

Meg Cabot / Divulgação Bienal

Meg Cabot / Divulgação Bienal

A abertura da 16o Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (10/09), foi movimentada pela presença de políticos, de jovens escritores, de autores indies e da “princesa” americana das letras (para adolescentes) Meg Cabot declarando seu amor por Clarice Lispector.

“Clarice Lispector era muito glamourosa”, disse a autora de “O diário da princesa” durante entrevista coletiva no Mulher e Ponto, espaço inaugurado nesta edição da Bienal.

A manhã começou com o prefeito Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral comentando as iniciativas de seus respectivos governos para incentivar o hábito da leitura e tecendo elogios à maior feira de livros do Estado.

“Viva a leitura!”, finalizou Paes.

Durante a tarde, Lourenço Mutarelli falou sobre sangue e seu desejo de não voltar a fazer quadrinhos, durante o bate papo com André Sant’Anna e Ana Paula Maia – mediado por Rachel Bertol – no Café Literário.

“Por mim, eu não voltaria a fazer quadrinhos. Mas estão surgindo propostas interessantes”, deixou escapar o autor de “Cheiro do Ralo”.

Depois, no mesmo local, foi o “poeta multimídia” Michel Melamed quem, ao lado de Cecília Gianetti e Santiago Nazarian – todos nascidos no fim da década de 70 – falou sobre literatura a Suzana Vargas. Antes de comentar sua produção, o “Dom Casmurro” (da série global “Capitu”) avisou, com os pés balançando sem parar:

“Eu parei de fumar hoje. Não reparem se eu responder qualquer coisa.”

Meg Cabot chegou para a entrevista de salto alto, colar de pérolas e tiara de princesa na cabeça. Sorriu, brincou com os jornalistas, contou que se inspira nos diários que guardou de sua adolescência e falou (muito) sobre Clarice Lispector. Disse que está com o livro “Verônika Decide Morrer”, de Paulo Coelho, na bolsa, mas ainda não conseguiu ler.

– Gosto das histórias das mulheres que fazem coisas do dia a dia, mas que na verdade não são exatamente sobre o cotidiano – comentou Meg.

A escritora de 42 anos, que já vendeu 15 milhões de exemplares no mundo todo, 800 mil deles no Brasil, tem  66 livros, 32 deles publicados pela Record — incluindo o lançamento deste mês, o primeiro volume do mangá “Avalon High, a coroação — A profecia de Merlin”.

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