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Sobre o álbum

Mundo ficção é uma obra de pop-rock-tango ou TPB (Tango Popular Brasileiro) idealizada pela pesquisadora musical Chris Fuscaldo após suas primeiras experiências como compositora e capitaneada pelo músico e produtor argentino radicado no Rio de Janeiro Juan Cardoni. Este álbum de estreia da cantautora reúne composições próprias, parcerias e releituras de canções que fazem parte de sua história. Entre as 12 faixas estão as participações de Hyldon (voz e guitarra em Enigma (Entro no Seu Jogo), dos músicos Guilherme Schwab (violão e weissenborn em Muito estranho), Altair Martins e Marlon Sette (trompete e trombone em Minha menina, não), e do próprio Juan, que toca todos os outros instrumentos nas outras faixas.

Confira o release do disco

O que Chris diz sobre o disco

Notas da imprensa

 

Créditos

Gravado entre 2015 e 2016 nos estúdios J Music Productions (Juan Cardoni), Cantagalo (Gui Gautreaux) e El Sonoro (Felipe Melo), no RJ.
Produção musical e arranjos: Juan Cardoni
Preparação vocal: Clara Valente
Mixagem: Juan Cardoni – J Music Productions
Masterização: Márcio Pombo – Estúdio Pombo
Fotos e produção de arte: Tatynne Lauria
Ass. de fotografia: William Gomes
Maquiagem e cabelo: Helen Lage
Figurino: Chris Fuscaldo
Pintura no violão: João Cordel
Cenário: Conexão Rio (Fábrica da Bhering, Rio)
Making of: Alessandra de Paula
Projeto gráfico: Leonardo Miranda

Letras

Mundo Ficção

Um dia eu tive
O sentimento
Que tudo é ilusão
O mundo, opinião
No outro dia
Fui procurar
Um verso, uma visão
Verdade e emoção
Eu não sei falar difícil
Mas sei me comunicar
Não escrevo para isso
Crio pra impressionar
Passam os dias
Eu a buscar
Um verbo, uma missão
Mentira e invenção
No dia a dia
Em cada momento
Descubro… Desilusão!
Que o mundo é uma ficção
Eu não sei falar difícil
Mas sei me comunicar
Não escrevo para isso
Mas pra um dia alguém me amar
Acalmo meu coração
Pra poder narrar
Num conto, numa versão
Busco me encontrar

Você não serve pra mim

Não fique triste, não se zangue
Com tudo o que eu vou lhe falar
Sinto demais, porém agora
Tenho que lhe explicar
Você comigo não combina
Não adianta nem tentar
Não vejo mais razão nenhuma
Para continuar
Refrão
Não quero mais seu amor
Não pense que eu sou ruim
Vou procurar outro alguém
Vocêêêêêêêêêêêê…
Não serve pra mim!
Não serve pra mim!
Uma palavra de carinho
Jamais ouvi você falar
Seu beijo tão indiferente
Foi o que me fez pensar
No tempo que eu estou perdendo
No amor que eu tenho para dar
Deve existir alguém querendo
O que você não quis ligar
Refrão
Pode ser que alguém
Lhe queira dar
Um grande amor
Quero que você seja feliz
Com outro alguém
Porque eeeeeeeeeeeeu…
Refrão

Minha menina não

Todos revoltados
Inimigos e bandidos perigosos
Comem na minha mão
Facções do crime
Mafiosos dos presídios e das drogas
Comem na minha mão
Guarda Municipal
Polícia Federal, Congresso Nacional…
Na minha mão
Grampeador e grampeados
À paisana e fardados
Comem na minha mão
Manifestantes e artistas, homens-bomba, terroristas Comem na minha mão
O povo da TV, do rádio, do PT… Que auê!
Comem na minha mão
Refrão
Minha menina, não
Minha menina, não
Minha menina, não
Minha menina, não
Republicanos, democratas
Umbandistas e beatas
Comem na minha mão
Demitidos, contratados
Os solteiros e os casados, brancos, afros…
Na minha mão
Psicopatas, gênios, magnatas
Camelôs, elites, massas
Comem na minha mão
Todo brucutu, travesti
Pitbull… Que urubu!
Comem na minha mão
Manifestantes e artistas, homens-bomba, terroristas Comem na minha mão
O povo da TV, do rádio, do PT… Que auê!
Comem na minha mão
Refrão
Eu tô na berlinda, em cima do muro
Se essa menina não mudar de opinião
Creio que os contrários são mais que necessários
Para o mundo não perder a direção
Refrão

Segredo

Vou te contar um segredo
Hoje eu não tenho medo
De você me deixar
Vou te contar um segredo
Ontem tive receio
De você se mudar
Vou te contar um segredo
Amanhã tô ao meio
Mas já sei me virar
Vou te contar um segredo
Mês que vem tenho o enredo
Pra uma história contar
Uh uh uh uh
Vem, então
Uh uh uh uh
Solidão
Vou te contar um segredo
Hoje eu tenho medo
De você me deixar
Vou te contar um segredo
Ontem não tive peito
E com você me mudar
Vou te contar um segredo
Amanhã nem ao meio
Vou saber me virar
Vou te contar um segredo
Sem você não há enredo
Pra uma história contar
Uh uh uh uh
Vem, então
Uh uh uh uh
Dê a mão
Se chega a noite
Chamas por mim
Mas se chega a noite
Tenho onde ir
Vou te contar um segredo
Hoje eu tenho medo
Vou te contar um segredo
E com você me mudar
Vou te contar um segredo
Eu não sei me virar
Vou te contar um segredo
Uh
Uh uh uh uh
Vem, então
Uh uh uh uh
Dê a mão
Se chega a noite
Chamas por mim
Mas se chega a noite
Tenho onde ir

Enigma

Entro no seu jogo
Jogo o seu jogo
Você é um enigma
Que eu não consigo decifrar
Se te olho, não te vejo
Se me aproximo, eu não sinto
Seu coração disparar
Passo o dia à espera
De uma mensagem, um sinal
Seu nome surge numa tela
De telefone, eu pulo da cama
Muda o meu astral
Você sempre me chama
Pra coisas simples e legais
Um show de uma nova banda
Dançar no Baile do Baleiro
Um ballet no Municipal
Sem se preocupar com dinheiro
Bom demais! Que legal!
Entro no seu jogo
Jogo o seu jogo
Será que é um estigma
Do qual não posso me livrar
Se te encontro, não esqueço
Se te domino, num instante
Te vejo escapar
Eu já sei o roteiro
Desse filme sem final
Você não fala que me ama
Eu me reprimo e não deixo
Você me desvendar
Você sempre me chama
Pra coisas simples e legais
Um show de uma nova banda
Dançar no Baile do Baleiro
Um ballet no Municipal
Ver um show do Hyldon por inteiro
Bom demais! Que legal!
Entro no seu jogo
Jogo o seu jogo

Sem teu olhar

Você partiu
E me deixou
Aquele adeus
Não percebi
Já era, amor
Você me disse
Estar melhor
Acreditei
Que o teria logo
Refrão
Me resta agora aceitar
Seguir sem você, sem teu olhar
Numa lembrança me espelhar
“Bela”, me disse
Mesmo sem poder me enxergar
Você não viu
Não enxergou
Que eu planejei
Que juntos chegaríamos
Mas maldição
Não funcionou
Fiquei sem ti
Fiquei sem teu amor
Refrão
Se não fui eu
Quem te levou
Pra um lugar
Melhor que a vida te propôs

Muito estranho

Hum!
Mas se um dia eu chegar
Muito estranho
Deixa essa água no corpo
Lembrar nosso banho
Hum!
Mas se um dia eu chegar
Muito louco
Deixa essa noite saber
Que um dia foi pouco
Refrão
Cuida bem de mim
Então, misture tudo
Dentro de nós
Porque ninguém vai dormir
Nosso sonho
Hum!
Minha cara, pra que
Tantos planos?
Se quero te amar e te amar
E te amar muitos anos
Hum!
Tantas vezes eu quis
Ficar solto
Como se fosse uma lua
A brincar no teu rosto
Refrão

Selfie-se quem puder

“Saudade” é palavra que você não tem
Defeito é o umbigo que você não vê
Amor é a parte em que você não crê
Respeito e é por isso que você não vem
(x2)
Refrão
Eu falo e repito
Não vou desdizer
Comento o já dito
Mensagem pra ler
Eu não preciso palavra
E você não precisa ser tão clara
Pra poder dar vazão
Por que eu preciso certeza?
Se com gestos, clareza
Já está na mesa
A tua forma de expressão
Por que precisa dizer?
Se com palavras inúteis
Você já mostrou serem fúteis
Teu jeito e tua opinião
Eu não sei de mais nada
Selfie ou não, eis a questão
E quer saber por que não adianta fugir?
Porque o que os olhos não vêem
a rede esfrega na cara!
“Saudade” é palavra que vos no tenés
Defeito é o umbigo que você não vê
Amor é a parte em que você não crê
Respeito e é por isso que você não vem
Refrão
Selfie-se quem puder!

De repente na cidade

Vou contar pra vocês a história de três matutos
Que saíram lá do interior
Pra conhecer a tão falada cidade
Mas chegando na cidade
Nada aconteceu como o esperado
Voltaram a narraram num repente
De repente na cidade
Um motorista totalmente embriagado
Com filho e mulher do lado
Apareceu na contramão
Tentou o freio, mas o chão tava molhado
E o carro desgovernado
Veio em nossa direção
Do acidente só quem sobrou foi a gente
E o tal do aguardente que causou a confusão
Refrão
Nós fumo, fumo embora
Nós cheira, cheira a sujeira de longe
Nós pica, pica a mula pro mato
Nós bebe água mineral
Fumo mandado a mando do delegado
Pra ser tudo registrado na sua repartição
E foi exatamente na delegacia
Que a cidade oferecia a sua clara visão
Mãe de família tinha sido atingida
Pela tal bala perdida, sorte que foi de raspão
Refrão
Nós bebe a-a-a-a-a-água
Nós bebe a-a-a-a-a-água
Nós bebe ááááááááágua
Nós bebe a-a-a-a-a-água

De que tens medo

De que tens medo
Se você sempre foi forte
Sempre foi o próprio norte
Nunca precisou de mim
De que tens medo
Se você não crê na morte
Não se deixa à própria sorte
Nunca quis me ver aqui
Há motivos pra lembrar
Há motivos pra chorar, sim
Não consigo desviar
E te ver tão fraca assim
Conseguir te desarmar
Nunca dependeu de mim
Mas hoje, sim
Mas hoje, sim

Enteléquia

Meus problemas não vão descobrir
As promessas que existem por aí
Sei que muito eu não pude cumprir
Mas agora eu tenho que ir
Encontrar
Um planeta, um lugar
Pra dizer pra você
Me esquecer, me deixar
Não deu pra ficar
Sei que é duro o que vou te dizer
Mas é bom não estar com você
Mal andava, hoje eu posso correr
Mas agora eu tenho que ir
Encontrar
Um planeta, um lugar
Pra dizer pra você
Me esquecer, me deixar
Não deu pra ficar
Não passo mais aí
Mas toco essa canção
Nós dois já desisti
Sou aventureira da solidão
Sei que é duro o que vou te dizer
Mas é bom não estar com você
Mal andava, hoje eu posso correr
Pra um lugar diferente, com boa gente
Com quase nada, é quase tudo
Não tem parada, e nessa estrada
Eu sou mais eu
Uh-uh-uh-uh

Se essa rua fosse minha / Pombinha branca

Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes
Para o meu, para o meu amor passar
Nessa rua, nessa rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque, é porque te quero bem
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque tu roubaste o meu também

Pombinha branca, que estás fazendo?
Lavando roupa pro casamento
Vou me lavar, vou me trocar
Vou na janela pra namorar
Passou um moço de terno claro
Chapéu pro lado, meu namorado
Mandei entrar, mandei sentar
Cuspiu no chão…
“Limpa aí, seu porcalhão
Tenha mais educação”