Dia de São João sem festa, mas com muito ‘anavan’

Comemorando o dia de São João, padroeiro da minha cidade (Niterói) e rei em cidades que amo do Nordeste…

Há dois anos, nesta mesma data, eu estava em Brejo do Cruz, sertão da Paraíba, trabalhando nas minhas pesquisas sobre Zé Ramalho. Vivi o São João de perto lá, em Campina Grande (um dos maiores), depois em Recife e em João Pessoa. Hoje, estou só trabalhando (ainda no mesmo projeto, mas bem mais perto do fim) e, por isso, abri mão de todas as festas de São João. Não vou pular a fogueira, não vou dançar quadrilha, não vou comer várias delícias numa tarde/noite só. Vou apenas escutar as músicas de sua trilha sonora para afagar meu coração saudoso enquanto escrevo, escrevo, escrevo…

Aproveito, então, que não estou em festa (ou melhor, estou numa festa particular) para estender bandeirinhas brancas e pedir mais amor e paz não só nesse São João, mas também nesta vida. Que facas parem de perfurar, que armas deixem de disparar, que ofensas não sejam mais ditas e que pessoas abdiquem um pouco de seu universo particular para pensar em dupla e vir fazer uma grande quadrilha. Que nosso país não perca a graça de seu folclore e que nossa música seja pra sempre a melhor do mundo.

Vamos deixar esse papo de “anarriê” (arrière=pra trás) e vamos só “anavan” (en avant=pra frente)!

Feliz São João!!!

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