Em livro, Dado Villa-Lobos resgata recordações

Memórias de um legionário, de Dado Villa-LobosMuito já foi dito, falado e escrito sobre a maior banda de rock brasileira (sem o objetivo de causar qualquer tipo de polêmica): Legião Urbana. Só que, desta vez, com a palavra e a voz do guitarrista: Dado Villa-Lobos. A sensação, durante a leitura de Memórias de um Legionário (Dado Villa-Lobos, Romulo Matos e Felipe Demier), é de que a história do legionário está sendo contada como se fosse uma conversa de bar e tudo é revelado para os incautos, como por exemplo a verdadeira origem do casal Eduardo e Mônica, os shows polêmicos, as drogas, a AIDS e muito mais.

Nas 255 páginas, o leitor, que viveu todas as angústias da década de 80, tem a certeza de que realmente os astros cósmicos, que conduziram a trajetória do cantor e compositor Renato Russo, estavam muito intrincados com os do Dado e do Bonfá. Os três nasceram para tornar os harmônicos muito mais poderosos do que os power chords. O livro fala também sobre uma época em que as músicas com seis ou nove minutos conseguiam tornar as nossas vidas muito mais felizes do que os três minutos instituídos na cultura pop.

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