DJ Tatá Ogan é convidada a levar misturas brasileiras ao festival espanhol Tensamba

Posted by Chris Fuscaldo Category: Entrevistas

Aos oito anos, Tatá Ogan já pegava os discos de vinil do pai e mixava músicas de James Brown, Tim Maia e outros artistas. Suas compilações em fitas K-7 viravam mixtapes para discotecário nenhum botar defeito. Aos 32, como profissional, Tatá acaba de ser convidada a representar os DJs do Brasil no Tensamba, festival que levará Fabiana Cozza, Flávio Renegado, DJ Tudo e muitos outros a Madri, Tenerife, Las Palmas e Avilés, entre 27 de abril e 21 de maio 2011. Tatá levará seu estilo “Da raiz ao chip” à capital da Espanha no dia 7 do próximo mês. Em sua oitava edição, o festival já é uma referência da cultura brasileira na Europa. Em 2010, ele reuniu mais de 32 mil pessoas.

“Meu nome chegou ao produtor do evento, que gostou bastante e quis me levar pra tocar em Madri, no festival Tensamba. Acho que cheguei num momento bom da minha carreira e tenho base suficiente para representar o Rio de Janeiro e o Brasil, mostrando a raiz da nossa música e também as novas tendências e artistas talentosos que as pessoas não conhecem”, diz.

Com vinil, CD, mp3, kaossilator e/ou circuits bending, o set de Tatá Ogan vai Clementina de Jesus a Kraftwerk. Sua mistura mostra diversas vertentes da música mundial, com bom gosto, muita pesquisa, sentimento e a sensibilidade fazer a raiz brasileira interagir com beats eletrônicos. Roni Size faz jam session com seu Zeca do Rolete em suas festas.

Criada em Niterói e freqüentadora do underground de todo Brasil, a DJ já tocou no MOLA, evento que rola todo ano no Circo Voador, no CEP 20000 e no Verão da Cultura. Também já fez as festas Maracangalha, no Rio, e Futuráfrica, em Santos. Tocou no Studio SP e no festival eletrorgânico. Todo mês, ela deixa sua marca na festa Araribeats, no São Dom Dom, em Niterói. Lá, convida músicos pra fazer um grande live PA (Live Personal Appearance ou Live Performance Artist), com tambores, pífanos, rabeca, vocais,  entre outros instrumentos.

“Fazendo live PA improvisado, já toquei com Carlos Malta, Simone Sou, Rodrigo Sestrem, Xarlô, Gabriel Grossi, Dj Tudo… Já abri discotecando shows do Lenine, Pedro Luís e a Parede, Monbojó, Nação Zumbi, Otto, Maria Gadu, Zélia Duncan, Maurício Baia, entre outros.”

A viagem a Madri é a primeira experiência da DJ Tatá Ogan no exterior. Para ela, que também é percussionista e toca instrumentos em bandas e até mesmo acompanhando seu próprio som, participar do Tensamba significa ter responsabilidade e conquistar reconhecimento.

“Significa levar sons que estão acontecendo no Rio de Janeiro e no Brasil todo. Quero encher os gringos da nova música brasileira!”

Saiba mais sobre o festival Tensamba

Conheça melhor o trabalho da DJ Tatá Ogan

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