Em Salvador, Ivete Sangalo fala sobre novo estúdio, convidados e gravidez

Posted by Chris Fuscaldo Category: Trabalhos Tag:
Ivete Sangalo durante entrevista em Salvador

Ivete Sangalo durante entrevista em Salvador

Em um encontro em Salvador para celebrar o lançamento de seu novo CD/DVD, intitulado “Multishow Registro – Pode Entrar”, Ivete Sangalo falou de seu novo estúdio, convidados, herança musical familiar, gravidez… Nesta quinta-feira, o Segundo Caderno do jornal O Globo publicará matéria minha sobre o bate-papo (o site terá o texto na íntegra). Aqui, além do vídeo que produzi durante a entrevista (abaixo), disponibilizo frases que ficaram de fora (Ivete fala, gente!). Observação: o Multishow exibe o especial ‘Pode entrar’ às 21h desta quinta. Divirta-se:

Estúdio novo:
Eu contratei um pessoal de Minas Gerais para fazer um estúdio dentro da minha casa, porque eu tinha disponível um espaço e achei que era hora de ter aquele sonho realizado. Tenho uma mesa de 36 canais e o ProTools de última geração, que me dá possibilidades infinitas. Ficou tão lindo que decidi fazer o DVD lá. Sou uma cantora que tenho fãs que merecem perceber como o processo funciona.

Convidados:
Tenho uma relação maravilhosa com vários artistas, mas tenho uma vida longa na música, então, tenho muito ainda o que usufruir. Do Maracanã para cá, estava ouvindo muito o Lulu Santos e o Aviões do Forró. Bethânia é um desejo desde o início da carreira, de antes de eu ser cantora. E tem essa construção com Saulo (Fernandes, vocalista da Banda Eva) dessa nossa carreira… É uma sintonia muito grande. Marcelo Camelo foi uma descoberta como artista primeiramente e depois como amigo. É generoso, carinhoso… Todas essas pessoas que estão perto de mim tem talento para a música e para a vida.

Carlinhos Brown:
Quando falei vamos cantar essa (“Quanto ao tempo”), ele disse “oxe”. Brown na pulsação é sopa no mel. Mas eu, lá com meus botões, sei que ele é sopa no mel com tudo. E ele amou. Tá cantando lindamente no DVD. E a música é mortal. Tem toda uma referência a músicas dos anos 60 e 70, daqueles compositores de amor. Brown é muito criativo e é um queridão. Eu acho que Brown, em todos os projetos que faz, ele acerta. Eu conheço o trabalho de Brown desde que ele tocava no Vai quem Vem, grupo percussivo que ele fez. Na sequência, ele passou a tocar com artistas baianos de projeção nacional, que é o caso de Caetano. Depois, como compositor e como artista… Os Tribalistas tem muito de Brown. Eu diria que ele é um grande mentor associado àqueles dois talentos, Marisa (Monte) e Arnaldo (Antunes).

Herança musical familiar:
Mônica (San Galo) sempre cantou. Inclusive foi a pessoa que me inseriu de uma forma mais objetiva no universo da música. Até então, meu pai e minha mãe era aquela coisa de sarau em casa. Meu pai me ensinou a tocar violão. Me lembro do dia em que ele me ensinou a fazer o dó, o lá menor e o sol, sequência na qual várias melodias se encaixam. Mas o desenvolver disso foi muito dentro da realidade de Mônica e de Marcos, meu irmão que não está vivo agora, mas que também foi o cara que me ensinou a tocar bossa nova. Eu sou fã de Steve Wonder por causa dela. De Gal, Gilberto Gil, Djavan, também. Aí vem Caetano e João Bosco, que aprendi com Ricardo. Os rocks nacionais, com Cinthia. Zé Ramalho, Elba, Shangai… tudo isso Jesus adora. E a galera da bossa nova conheci através de Marcos. Era distinto e diverso o gosto de cada um. Eu sou a caçula e vim absorvendo tudo. Tive a sorte de pegar essa bagagem toda.

Baianidade:
Nós temos muito orgulho da baianidade da gente, mas o fato de eu ser baiana me permiteassumir exatamente o que somos. Somos nordestinos, brasileiros. O baiano é muito generoso consigo mesmo. Ele percebe o que ele é e vai mandando pra diante.

‘Cadê Dalila’:
‘Dalila’ foi lançada antes do DVD sair. Eu pedi uma canção para o carnaval e Brown e Alain Tavares fizeram ‘Dalila’ para mim. Fiquei louca, perdi a noção. É um hino de positivismo, de previsões positivas e uma realidade do Brasil em metáforas relacionadas ao carnaval e à maneira como a gente lida. Apesar de tudo, o Brasil tem força, festa alegria pra driblar tudo. O Brasil é a menina dos olhos do mundo e Dalila é meio que isso. Na hora que sai no radio, você quer ir para a farra. Mas quando você vai escutar passo a passo… Brown é muito delicado na maneira de falar sobre isso. Ela é politicamente correta. E tem os timbres orientais e a pulsação. Ela foi lançada no carnaval.

Crítica:
Uma opinião é notória, mas a opinião que é válida é a do público. Eu faço música para mim e para me exibir para meu público. Se não fosse para ele, ia ficar em casa ouvindo música e cantando sozinha. Se esse público vai me ver, é porque meu bjetivo foi atingido. Respeito opiniões, mas não posso cair na cilada.

Gravidez:
Tô gravidíssima! Tô muito feliz. Graças a deus tenho uma vida com muitos momentos especiais. Tive a primeira gravidez, perdi meu neném… tive fé de que Deus sabia o que estava fazendo e continuo confiando nele. Tô ótima, feliz. Se eu soubesse que era assim, estava com uns dez aí na rua. Não quero saber (se é menino ou menina) por uma expectativa minha. Minha mãe não soube de todos os filhos. Eu sou de Juazeiro e lá nunca se soube muito o sexo dos filhos, não. Ainda mais porque ele é tão desejado que só quero que venha e vai ser bom pra todo mundo. Um aposta que é menino, outro que é menina… Quando nascer, vou ter que dizer que tive que trocar não sei quantos presentes.

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